O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Fundação Getulio Vargas (FGV), acelerou de 0,30% para 0,34% entre a segunda e a terceira quadrissemana de julho. No acumulado em 12 meses, a variação passou de 3,87% para 3,92% no período.
Houve nesta leitura aceleração em quatro das oito classes de despesas que compõem o indicador, com destaque para Educação, leitura e recreação (1,39% para 2,35%), puxado por passagem aérea (7,76% para 13,83%).
Também registraram acréscimo Transportes (0,37% para 0,67%), Habitação (0,24% para 0,41%) e Despesas Diversas (1,34% para 1,69%), puxados, respectivamente, por gasolina (0,96% para 1,83%), tarifa de eletricidade residencial (0,86% para 1,45%) e serviços bancários (2,44% para 3,03%).
Na outra ponta, registraram desaceleração Alimentação (-0,41% para -0,92%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,13%), Comunicação (0,20% para -0,01%) e Vestuário (-0,10% para -0,22%), puxados, respectivamente, por hortaliças e legumes (-4,96% para -9,35%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,49% para -0,40%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,26% para -0,55%) e cintos e bolsas (1,14% para 0,32%).
Influências
As maiores influências para cima no IPC-S da terceira quadrissemana do mês partiram de passagem aérea, gasolina, serviços bancários, tarifa de eletricidade residencial e plano e seguro de saúde (0,39% para 0,44%).
Já as maiores influências negativas vieram de tomate (-12,75% para -21,52%), mamão papaya (-22,54% para -22,79%), cenoura (-18,52% para -24,82%), cebola (-6,57% para -8,17%) e banana-prata (-5,38% para -4,71%).