O Comitê Presidencial da Quarta Revolução Industrial da Coreia do Sul, um grupo criado pelo governo do país, recomendou que o Bitcoin seja listado na bolsa de valores da Coreia do Sul, o único operador de títulos financeiros do país.
De acordo com o The Block, o Comitê também sugeriu permitir a negociação de produtos relacionados a criptomoedas no país, como derivados de Bitcoin. O governo coreano também foi aconselhado a introduzir licenças ou diretrizes para exchanges de criptomoedas, uma vez que “não é mais possível interromper as negociações de criptoativos no país”, conforme relatado por um jornal sul-coreano.
O relatório do Comitê afirmou que o governo coreano precisa gradualmente permitir que investidores institucionais negociem criptoativos e promovam mercados de balcão dedicados a estes investidores. Também foi feita uma recomendação para que o governo introduza uma solução de custódia coreada para evitar a dependência de serviços de custódia de fora do país para armazenar criptomoedas.
A Coreia do Sul tem desenvolvido um interesse cada vez maior na criptoesfera. O governo do país recentemente afirmou que quer começar a taxar lucros advindos de negociações com criptomoedas. O país afirmou ainda que a autoridade fiscal processou a exchange sul coreana Bithumb em US$69,5 milhões.
Retorno do Ágio Kimchi?
No auge da valorização do Bitcoin, em 2017, os valores do criptoativo na Coreia do Sul eram maiores em relação ao restante do mundo. A diferença se dava por conta da demanda do público sul coreano, que adquiria Bitcoin mesmo com valores mais altos.
Caso o Bitcoin tenha uma porta aberta e validada pelo governo do país, é possível que o frenesi de compra retorne em uma próxima alta, tornando o Ágio Kimchi ainda mais evidente.