(Reuters) - A Honeywell disse nesta sexta-feira que sua divisão de pós-venda em aviação comercial se beneficiou de robustas viagens aéreas, enquanto a divisão de energia conseguiu um impulso com a alta dos preços do petróleo, levando as ações a um recorde.
A Honeywell também disse que tem um portfólio ativo para fusões e aquisições em seus negócios, mas permaneceu cautelosa sobre a entrada em negócios caros.
O setor de componentes mecânicos para o setor de aeronaves, é um daqueles nos quais a Honeywell pode estar interessada, disse o diretor financeiro, Thomas Szlosek, à Reuters.
O lucro trimestral superou as expectativas dos analistas nas divisões aeroespacial e de energia. A fabricante de peças aeroespaciais aumentou a projeção mínima de lucro de 2017 em 0,05 dólar, para 6,90 a 7,10 dólares por ação e reafirmou que o crescimento orgânico de vendas em 1 a 3 por cento.
Analistas esperavam que os ganhos em 2017 fossem de 7,03 dólares por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
As vendas da divisão espacial, a maior da empresa, caíram 4,3 por cento, a 3,55 bilhões de dólares no primeiro trimestre, ajudado pelo crescimento em seu negócio de pós-vendas na aviação comercial. A empresa estimou uma queda de 5 a 7 por cento.
A Honeywell, no entanto, acrescentou que não espera uma melhora no negócio de aviação empresarial até 2018-19.
A demanda por aeronaves corporativas foi reduzida com bilionários e magnatas do petróleo reduzindo gastos em meio à incerteza com a economia global.
As vendas na unidade de materiais de alta performance e tecnologia, que fabrica catalisadores para refino de petróleo, caiu cerca de 9 por cento, a 2,07 bilhões de dólares, mas melhor que a queda prevista de 10 a 12 por cento.
Com ajuste tributário, a Honeywell teve lucro de 1,66 dólar por ação, superando a estimativa dos analistas de 1,62 dólar. A receita caiu de 9,52 bilhões para 9,49 bilhões de dólares, mas ficou acima das expectativas de Wall Street, de 9,33 bilhões.
(Por Ankit Ajmera)