Investing.com - A continuidade da desaceleração da economia mundial em 2019 levou o Serviço de Estudos da MAPFRE a projetar um crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro para este ano de 2%, em comparação com os 1,1% estimados para 2019. As projeções são do Serviço de Estudos da Mapfre a projetar um crescimento moderado para este ano, com uma taxa média de 3,1%.
A continuidade da desaceleração da economia mundial em 2019 levou à atualização dos números. No entanto, a pesquisa aponta que graças às políticas monetárias e fiscais proativas implementadas em nível mundial, a economia retomará o caminho ascendente até chegar perto de seu potencial global de 3,4% em 2021.
O estudo aponta que o Brasil é um dos países que recuperou o fôlego e onde é observada uma melhora nas expectativas econômicas. Isso em razão a um comportamento mais favorável do consumo e do investimento privado, além da reforma previdenciária já aprovada, na qual estima-se uma economia de R$ 700 bilhões em 10 anos.
Segundo o "Panorama Econômico e Setorial 2020" os países emergentes continuarão contribuindo de maneira mais significativa para a atividade global, crescendo em média de 4,5% nos próximos anos. Isso ocorre em virtude de fatores como as condições financeiras mais positivas; uma melhoria nos termos de troca para os países produtores de matérias-primas agrícolas; a recuperação de algumas economias em recessão e a retomada de mercados relevantes que desaceleraram consideravelmente em 2019.
O México é outro país da América Latina com expectativa de retomada econômica em 2020 de cerca de 0,9%. No entanto, economistas do Serviço de Estudos da Mapfre apontam para um risco maior para a nação se não houver avanço nas reformas e medidas econômicas e institucionais.
O estudo mostra que, por outro lado, nos Estados Unidos, o crescimento esperado é de 1,6% neste ano. Já para a zona do euro, o relatório estima uma evolução de 1% para 2020. Considerando como certa a saída do Reino Unido da União Europeia, os riscos de crescimento ficam focados na ausência de reformas que aumentem o nível de atividade econômica, bem como nas tensões orçamentárias e de solvência dos países membros, principalmente da Itália.