Investing.com – Os enormes excedentes comerciais do Brasil não estão recebendo a atenção dos mercados que merecem. Essa é a opinião do economista-chefe do Institute of International Finance (IIF), Robin Brooks, que usou as redes sociais para tratar do tema nesta quinta, 15.
Brooks, que já foi estrategista do banco Goldman Sachs e economista sênior do Fundo Monetário Internacional (FMI), aponta como exemplo o superávit de janeiro. “Historicamente, o Brasil tem uma balança comercial estável em janeiro, se voltarmos a 2000. Em janeiro de 2024, o excedente é de mais de US$6,5 bilhões. Enorme”, destacou.
Ainda nesta semana, Brooks afirmou que a mudança do Brasil para grandes excedentes comerciais estruturais continua.” Obviamente há a revolução da produtividade na agricultura, que é um motor importante. Mas as exportações de energia também são cada vez mais importantes”, ressaltou.
No ano passado, Brooks já afirmou, que “a década perdida do Brasil acabou” e que “o Brasil está agora em um ambiente de exportação altamente favorável”, diante de um “um choque positivo nos termos de troca”. Além disso, considerou que o Brasil seria a terra dos sonhos. “Sonhos agrícolas, para ser mais preciso. Não há outro mercado emergente que se tenha transformado como o Brasil”.
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