👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

OCDE corta estimativa de crescimento do Brasil a 0,3% em 2014

Publicado 15.09.2014, 10:10
OCDE corta estimativa de crescimento do Brasil a 0,3% em 2014

Por Leigh Thomas

PARIS (Reuters) - A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu suas expectativas de crescimento do Brasil neste e no próximo ano, também piorando as contas para as principais economias desenvolvidas nesta segunda-feira.

Agora, a OCDE vê que a economia brasileira crescerá 0,3 por cento, ante 1,8 por cento que enxergava em maio. Para 2015, a expectativa é de expansão de 1,4 por cento, contra 2,2 por cento anteriormente.

"O Brasil caiu em recessão no primeiro semestre. O investimento tem sido particularmente fraco, minado pelas incertezas sobre a direção da política após as eleições e a necessidade de que a política monetária controle a inflação acima da meta", informou a OCDE no relatório.

"Uma recuperação moderada pode ser esperada conforme esses fatores se desenrolam, mas a projeção é que o crescimento permaneça abaixo do potencial em 2015", completou.

O Brasil entrou em recessão no primeiro semestre com forte retração nos investimentos e na indústria e a Copa do Mundo prejudicando a atividade econômica.

A OCDE também pediu estímulo muito mais agressivo do Banco Central Europeu (BCE) para conter o risco de deflação na zona do euro, ampliando a crescente pressão sobre a autoridade monetária para impulsionar o crescimento antes da reunião de ministros das Finanças e membros de bancos centrais do G20 nesta semana na Austrália.

A organização estimou expansão na zona do euro de apenas 0,8 por cento neste ano, subindo para 1,1 por cento em 2015. Isso marca forte redução em relação ao seu Cenário Econômico de maio para a região, quando projetou crescimento de 1,2 por cento em 2014 e de 1,7 por cento em 2015.

Em comparação, a OCDE vê a economia dos Estados Unidos crescendo 2,1 por cento neste ano e acelerando para 3,1 por cento em 2015. Em maio, a OCDE projetou expansão nos EUA de 2,6 por cento em 2014 e 3,5 por cento em 2015.

OS EUA devem pressionar os países europeus na reunião do G20 para acelerar medidas para aumentar a demanda e o crescimento econômico frente ao risco de deflação, de acordo com uma autoridade do Tesouro norte-americano na sexta-feira.

"QUANTITATIVE EASING"?

A OCDE informou que embora a inflação da zona do euro --que atingiu a mínima de cinco anos em agosto, de 0,4 por cento-- deve fortalecer conforme a demanda se recupera, níveis baixos perto de zero levantam o risco de deflação.

© Reuters. Angel Gurria, secretário-geral OCDE, durante entrevista coletiva em Moscou em julho de 2013

"Dado o cenário de baixo crescimento e o risco de que a demanda pode ser mais afetada, ou mesmo se tornar negativa, a OCDE recomenda mais suporte monetário para a zona do euro", disse a organização em comunicado que acompanha suas projeções.

"Ações recentes do BCE são bem-vindas, mas mais medidas, incluindo quantitative easing, são justificadas", completou.

Recentemente o BCE anunciou uma série de medidas num esforço para encorajar o empréstimo a empresas que precisam de crédito, mas até agora evitou o "quantitative easing" adotado pelos EUA e Japão, que consiste de enorme compra de títulos governamentais e de outros tipos para reduzir o custo de empréstimo.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.