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Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem; crescimento do PIB no 4° tri tem leve revisão para cima

Publicado 24.02.2022, 10:52
© Reuters. Fila para feira de emprego em Uniondale, Nova York 
07/10/2014. REUTERS/Shannon Stapleton/File Photo

WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu um pouco mais do que o esperado na semana passada, indicando que a recuperação do mercado de trabalho está ganhando força.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 17 mil, para 232 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 19 de fevereiro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 235 mil solicitações para a última semana.

Os pedidos haviam subido na semana encerrada em 12 de fevereiro, o que economistas atribuíram à volatilidade semanal nos dados e ao impacto atrasado de tempestades de inverno vistas no início do mês nos Estados Unidos.

Com 10,9 milhões de vagas de emprego em aberto no final de dezembro, as demissões são poucas e economistas esperam que as solicitações de auxílio caiam abaixo de 200 mil nas próximas semanas. Elas chegaram a ficar abaixo desse nível no início de dezembro passado.

Os pedidos de auxílio-desemprego caíram ante um patamar máximo recorde de 6,149 milhões atingido no início de abril de 2020. As condições mais apertadas do mercado de trabalho estão impulsionando o crescimento salarial, o que contribui para a inflação alta.

Um relatório separado do Departamento de Comércio confirmou nesta quinta-feira que o crescimento econômico dos Estados Unidos acelerou no quarto trimestre, já que a pressão negativa desencadeada por um salto nas infecções por Covid-19 no verão (nos EUA) diminuiu.

© Reuters. Fila para feira de emprego em Uniondale, Nova York 
07/10/2014. REUTERS/Shannon Stapleton/File Photo

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a taxa anualizada de 7,0% no último trimestre do ano passado, disse o governo em sua segunda estimativa do PIB. Isso foi um pouco acima do ritmo de 6,9% relatado anteriormente. A economia cresceu 2,3% no terceiro trimestre.

O ímpeto econômico, no entanto, pareceu ter desaparecido em dezembro em meio à forte onda de infecções por coronavírus, alimentadas pela variante Ômicron. Mas a atividade se recuperou desde então com a redução de casos no país.

(Por Lucia Mutikani)

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