Ibovespa titubeia após máximas e com ameaça dos EUA no radar
(Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou acentuadamente na semana passada, o que é consistente com uma piora significativa nas condições do mercado de trabalho.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram 27.000, para 263.000, em base ajustada sazonalmente, na semana encerrada em 6 de setembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 235.000 pedidos para a última semana.
O governo afirmou esta semana que os dados sobre o mercado não agrícola podem ter sido superestimados em 911.000 empregos nos 12 meses até março. Isso ocorreu após a divulgação, na sexta-feira passada, do relatório mensal de emprego, que mostrou que o crescimento dos postos quase estagnou em agosto e que a economia perdeu vagas de trabalho em junho pela primeira vez em quatro anos e meio, em meio à incerteza tarifária.
Uma pesquisa do Federal Reserve de Nova York na segunda-feira mostrou que a confiança dos consumidores em encontrar um emprego em agosto foi a mais baixa desde junho de 2013. Espera-se que o Federal Reserve corte as taxas de juros em sua reunião de política monetária na próxima semana. Uma redução de pelo menos 25 pontos-base está totalmente precificada.
O Fed interrompeu seu ciclo de cortes em janeiro devido à incerteza sobre o impacto inflacionário das tarifas comerciais do presidente Donald Trump.
O número de pessoas que receberam benefícios após uma semana inicial de auxílio permaneceu inalterado em 1,939 milhão durante a semana encerrada em 30 de agosto, mostrou o relatório.
(Reportagem de Lucia Mutikani)