Câmara aprova retirada de pauta da MP da taxação e impõe derrota ao governo Lula
Essa semana, a B3 recebeu R$ 312,4 milhões em investimentos estrangeiros, sinal de que o capital internacional segue atento ao mercado brasileiro, mesmo diante de uma retirada no acumulado do mês. No ano, os estrangeiros aportaram entre R$ 20 bilhões e R$ 21,8 bilhões, consolidando o Brasil como um dos destinos preferenciais entre emergentes.
Cenário Cambial: O Dólar em Queda
Em 2025, o dólar vem registrando quedas expressivas:
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–12,4% frente ao real até início de agosto (indicador Ptax);
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–9,46% em relação a uma cesta de moedas fortes (DXY);
O real, por sua vez, valorizou 14,08% contra o dólar até setembro, entre as melhores performances de moedas emergentes.
Por que o Dólar Cai e Isso Importa?
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O elevado diferencial de juros (Selic em 15% vs. Fed em 4,5%) atrai fluxos internacionais em busca de retorno e segurança;
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A entrada de capital estrangeiro valoriza o real (demanda por reais aumenta), o que, por sua vez, amplia os ganhos dos investidores, criando um ciclo positivo.
Conexão com a B3
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No ano, o aporte estrangeiro líquido já alcançou R$ 20–21,8 bilhões;
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Esse capital “pressiona” o real para cima, beneficiando tanto quem já investe no mercado brasileiro quanto o próprio ambiente macroeconômico.
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Apesar de setembro apresentar um acumulado negativo (R$ 1,22 bilhão) até 8/9, o fluxo diário de R$ 312 milhões em 8/9 reforça que eventos isolados não mudam o quadro predominante: atratividade da B3 via real valorizado e juros elevados.
A queda do dólar (ou valorização do real) em 2025 não é apenas um reflexo de fatores globais e domésticos, ela também está intrinsecamente ligada à entrada consistente de recursos internacionais na B3. O diferencial de juros atrai o capital, impulsiona o real, e cria um ambiente positivo para investidores externos, retroalimentando o ciclo.