Investing.com – A economia brasileira deve ter apresentado performance positiva no primeiro trimestre, com expectativa de consenso para uma variação de 0,8%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os dados do Produto Interno Bruto (PIB) nesta terça-feira, 04. No quarto trimestre do ano passado, atividade registrou estagnação.
“Projetamos expansão de 0,6% ante o trimestre anterior, e de 2,2% em relação ao primeiro trimestre de 2023”, destaca em relatório a XP.
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A atividade econômica brasileira deve ter apresentado surpresa positiva no período, sendo “impulsionada pelo mercado de trabalho aquecido, aumento nos salários, melhores condições de crédito e consumo mais sólido das famílias”, acredita Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research.
A Suno estima uma variação trimestral de 0,7%, na série com ajustes sazonais, e com crescimento impulsionado pela demanda.
Marcela Kawauti, economista da Lifetime Asset, espera uma reaceleração do crescimento no período para próximo de 1% na base trimestral. “A atividade econômica no primeiro trimestre continua boa, com dados surpreendentes, com surpresa para cima em dados que o IBGE veio soltando de varejo, de serviços, de mercado de trabalho. Mesmo com alguma acomodação em março, os dados vieram muito bons”, avalia a economista.
Um mercado de trabalho aquecido seria o motor que puxa comércio, serviços em geral, serviços prestados à família, até indústria de produção de bens de consumo, segundo Kawauti. Além disso, o impulso fiscal com pagamento de precatórios, política de valorização do salário mínimo e efeitos da queda na taxa de juros também favoreceram o crescimento do PIB.
Com impulso de crédito, pode haver recuperação de formação bruta de capital fixo, enquanto o agro tende a ser beneficiado com uma base anterior mais baixa e efeitos do El Nino que não foram “tão ruins”, completou a economista.
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Impactos do RS devem ser sentidos no segundo trimestre do ano
Economistas consultados pelo Investing.com esperam crescimento menor no segundo trimestre, que seria afetado, entre outros motivos, pelo desastre com as chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul.
O segundo trimestre tende a ser repleto de novidades ruins, no entendimento de Kawauti. “Teve uma piora grande de tensão geopolítica, inflação importada, o dólar acabou subindo, então isso pode ter algum impacto de demanda, um pouco de acomodação, além da questão super séria do Rio Grande do Sul, que também só vai ser vista nos dados que vão sair daqui pra frente”.
“Para o segundo trimestre em diante, esperamos um crescimento menor, mas que deve ficar, em média, puxado pelo consumo e pelos efeitos desfasados da queda dos juros sobre o mercado de crédito. Com isso, o crescimento do PIB de 2024 deverá ser mais equilibrado entre oferta e demanda, crescendo mais próximo do seu potencial de 2,0%”, conclui o economista-chefe da Suno, que estima impacto negativo de 0,2 ponto percentual a 0,3 p.p. sobre o PIB com a tragédia, ainda a depender dos prejuízos.
“No médio e longo prazo, a reconstrução da região pode trazer um impacto positivo para o crescimento do país”, pondera.
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