O Brasil registrou 3,327 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em maio, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desalentada desceu assim ao menor contingente registrado desde o trimestre encerrado em junho de 2016.
O País tinha 344 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, um recuo de 9,4%. Em um ano, 399 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 10,7%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
De acordo com o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas permaneceu em 5,1% no trimestre até maio, ante também um patamar de 5,1% no trimestre até fevereiro.