No trimestre terminado em maio, faltou trabalho para 19,418 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população subutilizada desceu assim ao menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi a mais baixa para trimestres até maio desde 2014, ao descer de 17,8% no trimestre até fevereiro para 16,8% no trimestre até maio. No trimestre até maio de 2023, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 18,2%.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.
A população subutilizada caiu 5,9% ante o trimestre até fevereiro, 1,218 milhão de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até maio de 2023, houve um recuo de 6,2%, menos 1,279 milhão de pessoas.
Taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas
Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas permaneceu em 5,1% no trimestre até maio, ante também um patamar de 5,1% no trimestre até fevereiro.
Em todo o Brasil, há 5,191 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até fevereiro para o trimestre até maio, houve um aumento de 107 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 119 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a mais em um ano.