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Powell diz ser hora de reduzir estímulos, mas não de subir juros

Publicado 22.10.2021, 13:53
Atualizado 22.10.2021, 13:55
© Reuters. O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, durante audiência do Comitê de Assuntos Urbanos, Habitacionais e Bancários do Senado sobre a Lei CARES, no Hart Senate Office Building em Washington, DC, EUA, 28 de setembro de 2021. Kevin Dietsch/Pool via REU

Por Lindsay Dunsmuir e Ann Saphir

(Reuters) - O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse nesta sexta-feira que o banco central dos Estados Unidos deve começar a reduzir suas compras de ativos em breve, mas que ainda não deve aumentar as taxas de juros porque o emprego ainda está muito baixo e a elevada inflação provavelmente arrefecerá no próximo ano, conforme as pressões da pandemia de Covid-19 diminuem.

"Acho que é hora de diminuir (estímulos); não acho que é hora de aumentar as taxas (de juros)", disse Powell em fala antes de uma conferência. "Achamos que podemos ser pacientes e permitir que o mercado de trabalho se recupere."

Essa perspectiva, enfatizou Powell, é apenas o caso mais provável, acrescentando que se a inflação --já mais alta e durando mais do que o esperado anteriormente-- subir persistentemente, o Fed agirá.

"Nossa política (monetária) está bem posicionada para gerenciar uma série de resultados plausíveis", disse ele.

O Fed está prestes a começar a retirar parte de seu apoio da era da crise quando iniciar a redução de seus 120 bilhões de dólares em compras mensais de títulos do Tesouro e títulos lastreados em hipotecas, medida que sinalizou que poderia acontecer no mês que vem.

O banco central, no entanto, está enfrentando um delicado equilíbrio em seu mandato duplo de buscar o pleno emprego e preços estáveis.

Os preços ao consumidor têm subido mais do que o dobro da meta de 2% do Fed, mas o emprego ainda está bem abaixo do nível pré-pandemia.

E, observou Powell, "as restrições de oferta e a inflação elevada provavelmente durarão mais do que o esperado anteriormente e até o próximo ano, e o mesmo se aplica à pressão sobre os salários".

© Reuters. O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, durante audiência do Comitê de Assuntos Urbanos, Habitacionais e Bancários do Senado sobre a Lei CARES, no Hart Senate Office Building em Washington, DC, EUA, 28 de setembro de 2021. Kevin Dietsch/Pool via REUTERS

O caso mais provável é que as pressões inflacionárias diminuam e o crescimento do emprego retome seu ritmo do verão passado (nos EUA), disse ele, mas "se víssemos um risco de inflação subindo persistentemente, certamente usaríamos nossas ferramentas".

Por enquanto, o Fed vai assistir e esperar, disse ele.

"Embora esteja próximo o momento de reduzirmos nossas compras de ativos, seria prematuro apertar a política monetária usando os juros agora, com o efeito e a intenção de desacelerar o crescimento do emprego, quando há boas razões para esperar que voltemos a um crescimento robusto do emprego e que as restrições de oferta diminuam; com ambos teríamos o efeito de aumentar o produto potencial da economia", disse.

Últimos comentários

E eu pensando que o negacionismo era algo só praticado no Brasil...
Enquanto isso.... BC Brazil INOPERANTE
e aqui juros alto advinha onde irá o estrangeiro colocar sua reserva de emergência, já vi esse filme...
Cara, Flavio, vc me faz rir muito... Reserva de emergencia do estrangeiros em Real Brasileiro... Essa foi a piada do ano !!! Confessa, vc não entende absolutamente nada de investimento e esta aqui somente para defender o Rei da Rachadinha.
OPAAAAA. Noticia boa... Tinha que ser lá de fora... Por aqui, o Rei da Rachadinha resolveu começar a trabalhar depois de 3 anos roubando e esta destruindo com a economia. Não que a roubalheira tenha parado....
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