⛔ Pare de adivinhar ⛔ Use nosso filtro de ações gratuito e ache pechinchas do mercadoTeste Grátis

Presidenciáveis argentinos apostam na negociação para evitar inadimplência

Publicado 17.06.2014, 16:36
Presidenciáveis argentinos apostam na negociação para evitar inadimplência

Buenos Aires, 17 jun (EFE).- Os principais candidatos à presidência da Argentina em 2015 apostaram nesta terça-feira na negociação para enfrentar o pagamento da dívida aos fundos de investimento que exigiram da Argentina nos Estados Unidos e evitar assim uma moratória.

O governista Daniel Scioli, o peronista dissidente Sergio Massa e o conservador Mauricio Macri coincidiram em sugerir ao governo que abra uma via de negociação com os detentores de dívida que não participaram das reestruturações dos anos 2005 e 2008.

A Suprema Corte dos EUA não abriu espaço ontem para uma apelação apresentada pela Argentina para evitar que se efetive a decisão de um juiz nova-iorquino que a obriga a pagar mais de US$ 1,3 bilhão aos fundos litigantes, que têm dívida soberana afetada pela moratória de 2001 e nunca trocada.

"Quando você vê do outro lado vontade de pagar e começa a ser regularizada a situação, você acredita em instâncias negociadoras", assegurou Scioli, governador da província de Buenos Aires, para quem o importante é "não dar conselhos, mas apoiar a presidente" Cristina Kirchner.

Na opinião do prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, assim que forem esgotadas as instâncias judiciais, é preciso "não continuar piorando as coisas, e, com muita tranquilidade, ir à instância que propõe o juiz (Thomas) Griesa para ver como se regulariza essa situação".

"Se não, isso vai ter consequências para a vida diária de todos nós", ressaltou o líder da conservadora Proposta Republicana (Pró).

Já o deputado nacional da Frente Renovadora (FR) Sergio Massa sustentou que a decisão da Corte americana a favor dos detentores de dívida "não é o castigo a um governo, mas uma sanção à Argentina, que tem que resolver sua situação com os mercados".

Para Massa, "o Estado é uma continuidade que vai além dos governos" e por isso proporá "a constituição de uma Comissão Bicameral que trabalhe de maneira articulada com o Ministério da Economia no tema da dívida".

Através de sua conta no Twitter, o dirigente da FR pediu para "transmitir calma, botar profissionalismo, e cuidar a dívida vigente, enquanto se dá uma solução para a essa decisão negativa".

"Além da rejeição da Corte, é necessário construir uma política de Estado sobre a dívida externa porque influi na vida cotidiana", ressaltou.

Em mensagem à nação ontem, Cristina assegurou ontem que pagará aos credores que aceitaram as trocas de dívida, mas não esclareceu como enfrentará o novo cenário criado pela decisão do tribunal americano, o que se espera que faça hoje o ministro da Economia, Axel Kicillof.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.