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Queda da inflação na zona do euro em julho é confirmada e alivia pressão sobre o BCE

Publicado 18.08.2023, 07:32
© Reuters. Mercado em Nice, França
08/06/2023. REUTERS/Eric Gaillard/File Photo

FRANKFURT (Reuters) - A inflação da zona do euro desacelerou ainda mais e até mesmo as pressões de preços subjacentes parecem ter atingido o pico, mostraram dados do Eurostat nesta sexta-feira, diminuindo a pressão sobre o Banco Central Europeu para continuar elevando os juros após seu ciclo de altas mais rápido já registrado.

O BCE elevou as taxas de um território profundamente negativo para máximas de duas décadas em apenas um ano para combater um aumento histórico da inflação. As autoridades de política monetária agora estão avaliando se fizeram o suficiente para colocar o crescimento dos preços de volta na direção de 2%.

Os preços ao consumidor aumentaram 5,3% em julho na base anual, contra 5,5% em junho. Enquanto isso, o crescimento dos preços excluindo alimentos e energia, medida observada de perto pelo BCE, ficou estável em 5,5%, informou a Eurostat, confirmando números preliminares.

A inflação de serviços, no entanto, subiu de 5,4% para 5,6%, uma preocupação potencial já que os custos de serviços são fortemente impulsionados pelos salários e tendem a ser rígidos.

Os números relativamente benignos não devem resolver o dilema do BCE sobre as taxas e os mercados ainda esperam mais uma alta, para 4%, este ano, mesmo que não necessariamente em setembro.

As autoridades de política monetária são puxadas em direções opostas pelos dados recebidos.

As pressões dos preços subjacentes ainda são fortes e o mercado de trabalho está extraordinariamente apertado, sugerindo que as pressões salariais persistirão, já que os trabalhadores têm um excelente poder de barganha.

© Reuters. Mercado em Nice, França
08/06/2023. REUTERS/Eric Gaillard/File Photo

Isso pode perpetuar a inflação alta e os mercados veem o crescimento dos preços acima de 2% nos próximos anos, sugerindo que descer para 3% será fácil, mas a última fase da desinflação é vista como dolorosamente difícil.

Mas o crescimento econômico está estagnado, o investimento está caindo e o consumo geral está estável, na melhor das hipóteses, sugerindo que as pressões de preços devem diminuir à medida que a economia sofre.

(Reportagem de Balazs Koranyi)

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