Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Repercussão: O que dizem os analistas após a decisão de alta de juros pelo Fed

Publicado 01.02.2023, 17:11
Atualizado 01.02.2023, 17:16
© Reuters

Por Leandro Manzoni

Investing.com - O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed) decidiu nesta quarta-feira (1) pelo aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros dos EUA. Agora, o intervalo da taxa dos fed funds subiu de 4,25%-4,5% para 4,5%-4,75%. A decisão foi unânime.

Economistas consultados pelo Investing.com avaliam que o tom do comunicado foi mais duro do que o esperado, o que dissipa a proximidade do pivô da taxa de juros, ou seja, reversão para um ciclo de baixa nas taxas. A avaliação ocorreu antes da coletiva de imprensa do chairman do Fed, Jerome Powell.

LEIA MAIS: Fed confirma expectativa e eleva taxa de juros em 0,25 ponto percentual

Confira abaixo a análise dos economistas:

Francisco Nobre, economista da XP Global Macro Strategy

“O comunicado não sugere nenhuma intenção do Fed de interromper em breve o ciclo de aperto. A declaração também sugeriu que os aumentos futuros serão de 25 bps (não mais aumentos de 50).

As autoridades do Fed têm mantido um tom irracionalmente agressivo ultimamente, após a inflação permanecer significativamente acima da meta de 2% (a inflação principal e o núcleo estão em 6,5% e 5,7%, respectivamente) e sua avaliação de que os riscos ainda estão inclinados para cima.

As autoridades parecem estar ignorando as impressões recentes da inflação ao consumidor, que sugerem melhorias significativas nas pressões inflacionárias. Em uma base de retorno anualizada com ajuste sazonal de três meses, a inflação plena e o núcleo da inflação caíram para 1,83% em dezembro, enquanto o núcleo da inflação caiu para 3,14%, sugerindo que a dinâmica inflacionária mais recente está atualmente muito mais próxima da meta de 2%. Se essa dinâmica continuar (ou seja, se nada mudar), o processo de desinflação será significativo nos próximos meses, e a inflação se aproximará da meta em meados de 2023.

A boa notícia é que os mercados não parecem estar comprando a última sinalização hawkish, e os mercados estão precificando que o Fed aumentará uma última vez em 25 bps na reunião de março (84% de chance). “

Stephan F. Kautz, economista-chefe da EQI Asset

"Esse não foi o último aumento de juros do Fed, que deixa em aberto que vão continuar subindo. Porém, sem decidir quantas altas adicionais vão realizar, que serão discutidas futuramente.

Vale lembrar que na reunião de dezembro o Fed tinha divulgado o ponto médio de projeção 5,25%, ou seja, mais 2 altas de 25 pontos-base. E tinha projetado um núcleo de inflação de 3,1% este ano.

O colegiado assume que a inflação está melhor, mencionando, entretanto, que ela continua bastante alta."

Rodrigo Cohen, analista CNPI e co-fundador da Escola de Investimentos

“Elevação de 25 p.p já era esperada. O tom do comunicado do Fed veio mais hawkish, destacando a responsabilidade e compromisso grande de trazer a inflação nos EUA para a meta de 2% e que novas altas vão ser necessárias.

Apesar de a inflação ter arrefecido, ainda não está totalmente controlada, mostrando que o Fed ainda precisa trabalhar para controlar a inflação. E, com isso, no momento da divulgação, houve uma piora nas quedas de Dow Jones e S&P 500, mas não impactou o Ibovespa, que já caía antes da decisão.

Não vejo o Fed reduzindo os juros tão cedo.”

Carlos Vaz, CEO da Conti Capital

"O Fed está cada vez mais próximo da sua meta de redução da inflação e colecionando evidências que justificam esse entendimento, uma vez que a política monetária proposta está impactando a economia dentro de um quadro desejado. Ainda é incerto, mas estamos mais próximos da sonhada etapa de “pouso econômico suave”, embora ainda não seja seguro descartar o risco de uma recessão.

Analisando todos os índices econômicos divulgados nos últimos meses, estou confiante e otimista de que a fase mais dura da crise nos EUA, com pico inflacionário, já ficou para trás."

 

Últimos comentários

não foi impresso foi voto manual e secreto. os políticos que não são bobos não confiam e olha que o senado possui diversas maneiras de voto eletrônico aberto ou fechado.
Pacheco ganhou com voto impresso!!! Cade o codigo fonte???? Foi fraude!!! Vamos saquear, depredar, fechar estradas, espalhar mentiras e torcer contra o pais.hahahahahahahaha
Tendo a maquina publica para roubar e comprar votos do povo e dos parlamentares, so mesmo o pior presidente da historia deste pais para perder uma eleição!!!!!
eu achei que o pior presidente tinha ganhado????
Se subir juros acima do necessário vão provocar recessão porque a economia não aguenta juros altos por tempo demais, caso o FED erre a mão  todos vão pagar caro, esses bancos centrais vivem fazendo besteira.
concordo irmão.
As 16:30 , subiram os índices nos EUA e aqui diminuiu a perda do Ibovespa, no mesmo horário. E agora serão mais 2 de 0,25.
Rodrigo Cohen? kkkk
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Helmer Helmer? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Isso certamente vai levar a uma fuga em massa de capital de Países cheio de problemas como o Brasil para os EUA.
epero que sim
Não seria o contrário?
o que de ruim acontece na economia do EUA vem em dobro para o Brasil. não é ao contrário não
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.