💙 🔷 Desapontado com as ações de tecnologia no 3º tri? Explore as Blue Chips baratas para investirLibere agora

Setor de serviços do Brasil manteve forte contração em março, mostra PMI

Publicado 05.04.2016, 10:01
Atualizado 05.04.2016, 10:20
© Reuters.  Setor de serviços do Brasil manteve forte contração em março, mostra PMI

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A contração do setor de serviços do Brasil mostrou ligeira moderação em março depois de ter alcançado a mínima histórica da pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), com a produção, os novos pedidos e os empregos permanecendo sufocados pelas crises econômica e política.

O Markit informou nesta terça-feira que seu PMI de serviços do Brasil foi a 38,6 em março, contra 36,9 em fevereiro. Apesar da melhora, permanece bem abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração e no segundo nível mais baixo em mais de nove anos de coleta de dados.

O mesmo cenário foi verificado na pesquisa sobre a indústria, levando o PMI Composto brasileiro a 40,8 em março, contra 39,0 em fevereiro, ainda indicando forte taxa de redução na atividade do setor privado brasileiro.

"O desempenho da economia brasileira continua inquietante e as preocupações vão continuar de que o impasse político, a alta do desemprego, a inflação forte, os escândalos de corrupção e o aperto fiscal podem ter mais impactos nocivos sobre as condições de demanda", avaliou a economista do Markit e autora do relatório, Pollyanna De Lima.

Março, segundo o Markit, foi marcado por forte queda no volume de novos negócios entre os fornecedores de serviços, sendo a categoria de Aluguéis e Atividades de Negócios a de pior desempenho entre as seis monitoradas.

Com a queda nas necessidades de produção, o nível de emprego no setor de serviços caiu em março pelo 13º mês seguido, marcando a segunda taxa de cortes mais rápida na histórica da pesquisa, iniciada em março de 2007.

"Quase um terço dos entrevistados relataram números mais baixos de funcionários, com as demissões sendo associadas a tentativas de redução de custos e à queda nas exigências de produção", apontou o Markit em nota.

Em relação aos custos, cerca de 44 por cento dos entrevistados apontaram cargas mais altas, com a taxa de inflação permanecendo acima da média de longo prazo. Ainda assim, a taxa de preços cobrados caiu e foi ao nível mais fraco desde novembro de 2015.

Mesmo com o cenário negativo mas depois de atingir em fevereiro mínima de seis meses, a confiança para os próximos 12 meses permaneceu positivo, devido à expectativa de mudança nas condições econômicas, bem como o fim das turbulências políticas.

Segundo Markit, quase 40 por cento dos consultados na pesquisa esperavam crescimento da atividade no próximo ano, contra 23 por cento que veem mais contração.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que seu Índice de Confiança de Serviços (ICS) registrou ligeira alta em março, com destaque para a melhora da percepção sobre a situação atual.

O setor de serviços iniciou 2016 com queda de 5,0 por cento no volume na comparação com janeiro de 2015, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.