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Taxa Selic: subir ou não subir? Tudo depende do dólar, avalia UBS BB

Publicado 07.08.2024, 11:51
© Reuters
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Investing.com - O preço do dólar ante o real é o provável fator que vai ditar se o Comitê de Política Monetária (Copom) opte por uma alta na taxa Selic na próxima reunião do colegiado, em 18 de setembro. Essa é a avaliação do UBS BB em relatório - assinado pelos economistas Alexandre de Azara, Rodrigo Martins e Fabio Ramos - distribuído a clientes nesta quarta-feira (7).

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Ao avaliar a ata da última reunião do Copom, divulgada ontem, o UBS BB avalia que o tom mais hawkish na ata está na mudança das caracterizações anteriores da projeção da inflação no horizonte relevante da política monetária (3,2% para o primeiro trimestre de 2026). O Copom retirou o trecho "inflação próxima à meta" em cenários com projeção do IPCA 0,2 ponto percentual acima ou abaixo do centro da meta, visto como positivo pelos economistas.

Baseado em um cenário que presume em um corte de 25 pontos-base na taxa de juros dos EUA pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) no mesmo dia da próxima reunião do Copom, o UBS BB aponta que o real precisa se valorizar para que a taxa Selic se mantenha em 10,5%, de acordo com um dos quatro cenários apresentados no relatório. Os cenários do banco são:

  1. Dólar a R$ 5,40: é uma taxa de câmbio abaixo da taxa de referência do Copom (R$ 5,55). É o suficiente para manter a taxa Selic em 10,5%.
  2. Dólar a R$ 5,55: é um cenário entre manutenção e alta de 25 pontos-base da Selic com a taxa de câmbio corrente seria igual à taxa de referência. Como a projeção de inflação de 3,2% para o primeiro trimestre de 2026 está acima do centro da meta, o UBS BB projeta um ciclo de alta na magnitude 100 pontos-base.
  3. Dólar por volta de R$ 5,65: a alta na Selic deve acontecer neste cenário, sem descartar a possibilidade de um avanço de meio ponto percentual e um ciclo de alta total de 150 pontos-base.
  4. Dólar próximo a R$ 6,00: Copom mais agressivo é uma possibilidade neste cenário, com um total de alta no ciclo de 250 pontos-base.

O dólar está em queda nesta semana após atingir R$ 5,8647 na abertura na segunda-feira, em meio aos temores de recessão nos EUA e desmantelamento de operações de carry trade com a valorização do iene após alta da taxa de juros pelo Banco do Japão. Às 11h41, a moeda americana recuava 0,73% a R$ 5,6210.

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Cortes da Selic em 2025?

O UBS BB projeta cortes da taxa Selic no 1º trimestre de 2025, independentemente da ocorrência de qualquer um dos quatro cenários, mantendo os cenários apresentados pelo banco anteriormente. Os economistas estimam que a inflação será abaixo do consenso de mercado tanto em 2024 como em 2025. Em um cenário sem alta da taxa Selic, o UBS BB projeta o primeiro corte da Selic para dezembro.

Além disso, o relatório apresenta uma alternativa aos cenários caso o Fed corte os juros em 25 pontos-base em setembro. Caso o banco central americano recue as taxas em meio ponto percentual, os movimentos da Selic em cada cenário seria ajustada em 25 pontos-base.

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