ISLAMABAD (Reuters) - O ex-premiê do Paquistão Imran Khan foi indiciado nesta quarta-feira por um tribunal sob a acusação de ter vendido ilegalmente presentes do Estado durante seu mandato entre 2018 e 2022, informou a emissora Geo News.
O indiciamento seguiu uma decisão da Comissão Eleitoral do Paquistão em outubro passado, que considerou Khan culpado de vender ilegalmente presentes do Estado e o proibiu de ocupar cargos públicos até a próxima eleição. Ele nega qualquer transgressão.
Khan foi preso na terça-feira em outro caso de corrupção relacionado à propriedade. A ação do órgão anticorrupção do Paquistão levou a protestos violentos em todo o país, com pelo menos duas províncias pedindo ao governo federal o envio de tropas para restaurar a ordem.
(Reportagem de Gibran Naiyyar Peshimam, Asif Shahzad e Ariba Shahid)