CAIRO (Reuters) - A embaixada do Canadá no Cairo foi fechada nesta segunda-feira por preocupações de segurança, disse um representante, no segundo caso de uma missão diplomática a fechar as portas nesta semana.
Uma mensagem no site da embaixada dizia: "A capacidade de fornecer serviços consulares pode ocasionalmente ser limitada por curtos períodos devido a incertas condições de segurança". Não foram fornecidos detalhes.
A embaixada britânica no Cairo foi fechada para o público no domingo, também citando preocupações de segurança. Uma nota em seu site, nesta segunda-feira, dizia que os serviços permaneciam suspensos.
O Egito enfrenta uma insurgência islâmica amplamente localizada acerca da Península de Sinai, uma área estratégica perto da fronteira com Israel, Gaza e o Canal de Suez.
Ataques insurgentes têm se focado principalmente na polícia e em soldados egípcios, matando centenas de pessoas no último ano, mas o grupo militante mais perigoso, chamando Província Sinai, disse na semana passada estar por trás da morte de um engenheiro norte-americano em agosto.
Pequenas bombas também explodem regularmente no Cairo e no Delta do Nilo, geralmente resultado em alguns feridos.
Uma fonte de segurança disse à Reuters no domingo que ainda não estava claro quais ameaças levaram ao fechamento da embaixada britânica. Mas outra fonte, que falou em condição de anonimato, disse que um militante recentemente preso por autoridades egípcias confessou planos para atacar embaixadas.
A embaixada dos EUA permanecia aberta, segundo um porta-voz, mas em 4 de dezembro foi emitido um alerta para que seus funcionários não se distanciassem muito de suas casas.
A Austrália também atualizou seus conselhos para viajantes em 6 de dezembro por conta de relatos que indicavam que "terroristas podem estar planejando ataques contra sítios turísticos, ministérios do governo e embaixadas no Cairo".
(Por Lin Noueihed, reportagem adicional de Yara Bayoumy em Dubai)