Investing.com - O euro permaneceu em baixa em relação ao dólar norte-americano hoje, após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter reduzido sua projeção deste ano para o crescimento econômico mundial e uma vez que dados alemães pessimistas continuaram pesando.
EUR/USD atingiu 1,2584 durante as negociações norte-americanas da manhã, a baixa da sessão; posteriormente, o par consolidou-se em 1,2643, recuando 0,09%.
Espera-se que o par encontre apoio em 1,2502, a baixa de segunda-feira, e resistência em 1,2761, a alta de 26 de setembro.
O sentimento do mercado caiu após o FMI ter reduzido sua projeção de crescimento global para este ano e para o ano que vem, devido à estagnação na Europa e a uma recuperação mais fraca do que o previsto no Japão.
O órgão vê agora o crescimento global de 2014 em 3,3% e o 2015 em 3,8%, uma baixa de 0,1% para 2014 e de 0,2% em 2015 em relação às projeções feitas em julho.
O euro enfraqueceu mais cedo, após dados terem mostrado que a produção industrial na Alemanha caiu em agosto 4,0% em agosto. Foi a maior queda desde o início de 2009 e foi uma queda muito além das projeções de uma baixa de 1,5%.
O relatório foi divulgado um dia após dados terem mostrado que os pedidos às fábricas na Alemanha caíram 5,7% em agosto, alimentando os temores de que a maior economia da zona do euro está entrando em recessão.
Enquanto isso, o dólar norte-americano permaneceu apoiado, uma vez que políticas monetárias divergentes impulsionaram a moeda em relação ao euro nos últimos meses, com o Banco Central Europeu (BCE) propenso a manter uma postura de política monetária mais flexibilizada em meio a preocupações com expectativas menores de inflação.
EUR/JPY caiu 0,61%, para 136,82, ao passo que EUR/GBP recuou 0,29% para 0,7845.
O iene encontrou apoio mais cedo, após o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ter expressado preocupações com o impacto que um iene mais fraco pode ter sobre a economia.
O Banco do Japão manteve a política monetária inalterada na conclusão da sua política de reunião de dois dias, mas reconheceu que uma demanda doméstica em desaceleração como resultado de um aumento dos impostos sobre as vendas em abril está causando fraqueza na produção.
No Reino Unido, o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) informou no início do dia que a produção manufatureira subiu 0,1% em agosto, em consonância com as expectativas, após um aumento de 0,3% em julho.
O relatório também mostrou que a produção industrial ficou estável em agosto, comparada às previsões de um ganho de 0,2%, após aumentar 0,4% em julho.