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Varejo do Brasil surpreende com alta das vendas em fevereiro e atinge maior nível da série

Publicado 11.04.2024, 09:02
Atualizado 11.04.2024, 10:35
© Reuters. Loja em São Paulo
10/01/2017.  REUTERS/Paulo Whitaker

Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - As vendas varejistas surpreenderam e seguiram em alta no Brasil em fevereiro, atingindo o maior patamar da série histórica diante de um cenário mais favorável para o consumo.

Em fevereiro as vendas apresentaram crescimento de 1,0% sobre o mês anterior, contrariando a expectativa em pesquisa da Reuters de uma queda de 1,0%.

Os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as vendas perderam força em relação ao avanço de 2,8% em janeiro, mas ainda assim atingiram o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000.

“A expansão do crédito, emprego e renda, não especialmente em fevereiro, mas desde o ano passado, justifica a alta", disse o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, destacando que as vendas acumularam no primeiro bimestre deste ano alta de 2,5% em relação aos dois últimos meses de 2023.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve alta de 8,2%, contra projeção de ganho de 3,3%..

O varejo tende a se beneficiar neste ano de um mercado de trabalho aquecido, inflação sob controle e o ciclo de cortes da taxa básica de juros Selic, atualmente em 10,75%, ainda que ela permaneça em um nível elevado. A expectativa é de que atividades mais ligadas ao crédito tenham bom desempenho.

"Em 2024, o consumo tem se voltado para outros tipos de produtos, proporcionados pelo aumento da renda das famílias, a melhora no crédito e a queda na inadimplência. O segmento de varejo continuará sendo impulsionado pelo cenário doméstico mais favorável para o consumo, tendo em vista o mercado de trabalho aquecido e o ciclo de cortes da Selic", destacou Rafael Perez, economista da Suno Research.

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Entre as oito atividades pesquisadas, seis mostraram ganhos nas vendas em fevereiro. Os destaques foram os setores de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9,9%) e de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,8%).

“A trajetória de queda dos juros que começou no ano passado começa a aparecer com mais força nas vendas, isso se vê em bens de maior valor agregado", disse Santos.

Por outro lado, apresentaram taxas negativas Combustíveis e lubrificantes (-2,7%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%).

“A queda (de supermercados) tem a ver com a inflação ainda alta para alimentos. E é importante lembrar também que há uma mudança no perfil de consumo para bens de maior valor agregado", completou Santos.

O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção e depende mais de crédito, teve aumento de 1,2% nas vendas em fevereiro sobre o mês anterior.

Houve alta de 3,9% entre veículos e peças no mês, contra queda de 0,2% no material de construção.

"A tendência aponta para um retorno ao equilíbrio neste ano, o que consequentemente resultará em um varejo um pouco mais forte e serviços um pouco mais fracos do que no ano passado", disse Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, lembrando que na reabertura da pandemia o consumo se voltou mais para serviços, causando dificuldades para o varejo.

Últimos comentários

Gado é tão burro que não sabe diferenciar Março de Fevereiro... É a paixão pelo ladrão que deixa eles cegos..
Gado do ladrão defensor de assassino fica triste... Shopping lotado!
Ontem aqui mesmo no Investing uma operadora disse exatamente o contrário.
Os números do IBGE estão brigando com a realidade. Difícil acreditar que não estão manipulando.
será que é o PIX? as operadoras de cartão estão dizendo outra coisa, tbem quem se importa, são só estatísticas né Pochmann
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