SÃO PAULO (Reuters) - As vendas no varejo brasileiro tiveram em maio sua sétima alta seguida, com crescimento de 6,9% na ante o mesmo período de 2021, descontada a inflação, segundo dados da empresa de meios de pagamento Cielo (SA:CIEL3) divulgados nesta terça-feira.
Apesar da alta, relacionada à base comparativa de maio do ano passado, período atingido por restrições ao funcionamento do comércio graças à Covid-19, tal desempenho representa uma forte desaceleração frente a abril, quando houve aumento de 20,5%, explicada por efeitos de calendário.
"O comércio em maio do ano passado, objeto da comparação, sofreu menos com restrições que do que o mês de abril de 2021", explicou o gerente de produtos de dados da Cielo, Diego Adorno, em nota. Ele acrescentou que, excluindo a inflação, o varejo ainda não voltou ao patamar observado antes da pandemia.
Em maio deste ano, houve uma terça-feira a mais, dia de movimento menor no comércio, e um sábado a menos, dia em que as vendas costumam ser mais fortes, ante o mesmo mês de 2021.
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) é apurado junto a 1,1 milhão de varejistas no país credenciados à companhia e distribuídos por 18 setores.
(Por Beatriz Garcia; edição Paula Arend Laier)