BERLIM (Reuters) - Editoras da Alemanha apelaram de uma decisão de um tribunal de Berlim de rejeitar o caso no qual acusam o Google de abusar de poder de mercado ao se recusar pagar para exibir artigos de jornais na Internet, disse um advogado das editoras nesta segunda-feira.
A maior editora de jornais da Alemanha, Axel Springer, e 40 outras editoras acusaram o Google de tratamento injusto.
O tribunal rejeitou o caso em abril, dizendo que o modelo de negócios do Google era uma proposta em que ambas as partes obtém ganhos. Embora o Google tenha uma parcela de 90 por cento do mercado alemão, a empresa não está tratando certas editoras injustamente, disse o tribunal.
Jan Hegemann, um advogado que representa as editoras, disse à Reuters que elas insistirão no caso, alegando abuso de poder de mercado do Google. As empresas já apelaram da decisão.
O conflito se centra sobre uma longa disputa sobre pagamento por conteúdo de jornais, que o Google disponibiliza de graça por meio de suas plataformas online Google News, YouTube e outros serviços.
Segundo o Google, as editoras lucram com a receita de publicidade que é gerada pelas plataformas da empresa.
(Por Klaus Lauer)