Investing.com – Em um estudo recente, o Morgan Stanley (NYSE:MS) espera que os dados de inflação nos EUA se enfraqueçam, com os principais indicadores sinalizando uma possível desaceleração nos preços de aluguéis durante o segundo semestre do ano.
O banco de investimentos ressalta que a inflação no primeiro trimestre foi puxada principalmente por um aumento nos preços de bens e serviços financeiros. No entanto, a expectativa é que ambos os componentes desacelerem em breve.
O Morgan Stanley antecipa uma redução no ritmo de crescimento do núcleo do PCE nos próximos meses, especialmente na segunda metade de 2024.
"Esperamos que as taxas sequenciais se alinhem com a meta de inflação de 2% do Fed até o fim do ano, levando a uma inflação anual do núcleo do PCE de 2,7% no quarto trimestre de 2024," detalhou o banco.
Atualmente, o núcleo do PCE registra 2,8%, estando 80 pontos-base acima do objetivo, com a inflação dos aluguéis respondendo por mais da metade dessa diferença. Ainda assim, uma desaceleração é vista no horizonte.
"O Índice de Aluguéis para Novos Locatários (NTRR) apresentou fraqueza nos quarto trimestre de 2023 e primeiro trimestre de 2024, com registros abaixo de 1% ao ano", informou o Morgan Stanley. "O NTRR precede o IPC dos aluguéis por cerca de três trimestres e serve como uma variável explicativa valiosa em nossos modelos."
A pesquisa também aponta que a sazonalidade residual pode ter contribuído para a inflação mais forte que o esperado no primeiro trimestre, sugerindo uma normalização para o segundo semestre do ano.
Além disso, a inflação dos seguros de automóveis, um componente significativo do IPC, deve iniciar seu declínio no segundo semestre de 2024.
UBS mantém esperança de cortes de juros em 2024
No que diz respeito à política monetária, mesmo diante de uma postura mais "hawkish" (rígida) na última ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), os analistas do UBS mantêm confiança de que o Federal Reserve procederá com cortes nas taxas de juros em 2024.
A ata do Fomc revelou que algumas autoridades do Fed estavam dispostas a considerar novos aumentos nas taxas se os riscos inflacionários se materializassem, uma posição mais hawkish que os comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, após a reunião de 1º de maio, que minimizou a necessidade de novos aumentos.
No entanto, o UBS destaca que essa ata é anterior aos dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de abril, que indicaram uma desaceleração da inflação. Afirmam que o Fed tem adotado uma abordagem cautelosa e orientada por dados, visando assegurar uma tendência sustentável da inflação em direção à meta de 2%.
A estimativa é que o Fed alivie as condições financeiras em 2024, antecipando cortes cumulativos de 50 pontos-base nas taxas até o final do ano. Segundo o UBS, os dados mais recentes sugerem um retorno à desinflação e uma desaceleração econômica nos EUA, pavimentando o caminho para um pouso suave. Portanto, apesar do discurso hawkish recente, o UBS considera provável que o Fed proceda com os cortes nas taxas.
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