BRASÍLIA (Reuters) - O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, afirmou nesta terça-feira que zerar o déficit primário neste ano, como prometido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, é uma tarefa que demandará o ingresso de "muita receita extraordinária".
Em coletiva de imprensa, Mansueto avaliou que o governo foi surpreendido positivamente no ano passado pela alta na receita com royalties do petróleo, embalada pela valorização do preço da commodity e pelo movimento do câmbio em 2018. Segundo Mansueto, isso não deve se repetir em 2019.
Para este ano, eventuais surpresas positivas dependem, segundo Mansueto, do crescimento da economia, andamento da agenda de concessões e leilão da cessão onerosa.
(Por Marcela Ayres)