Por Jan Strupczewski
BRUXELAS (Reuters) - A zona do euro voltou a registrar inflação em maio com uma alta dos preços maior do que a esperada após cinco meses de quedas e estagnação, devido ao maior custo dos alimentos e à dissipação do impacto da energia barata.
A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou nesta terça-feira que os preços ao consumidor nos 19 países que compartilham o euro subiram 0,3 por cento na comparação anual no mês passado, após estabilidade em abril, superando as expectativas do mercado de alta de 0,2 por cento.
A estimativa da Eurostat não contém dados mensais, mas os números anuais mostraram que alimentos não processados e serviços mais caros tiveram o maior impacto de alta no índice geral.
Excluindo os voláteis preços da energia, que ficaram 5 por cento mais baratos em maio do que 12 meses antes, os preços aos consumidores subiram 1,0 por cento.
Excluindo energia e alimentos não processados --ou o que o Banco Central Europeu chama de núcleo da inflação-- os preços subiram 0,9 por cento, máxima de nove meses, acelerando ante 0,7 por cento em abril.