👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Abras reduz projeção de vendas do setor supermercadista em 2018 após alta de 2% no 1º semestre

Publicado 31.07.2018, 15:09
© Reuters. Cliente faz compras em supermercado em São Paulo, Brasil

Por Gabriela Mello

SÃO PAULO (Reuters) - As vendas de supermercados no Brasil devem ter alta de 2,53 por cento em 2018, informou nesta terça-feira a associação que representa o setor, Abras, revisando para baixo a expectativa inicial de crescimento de 3 por cento.

O ajuste foi motivado pela atual conjuntura macroeconômica, incluindo a queda na previsão do PIB para o ano, a inflação em 12 meses mais próxima da meta do governo após a paralisação de caminhoneiros, a alta do dólar e a queda na produção industrial, informou a Abras.

Ainda assim, o desempenho projetado para 2018 supera a alta de 1,25 por cento nas vendas do setor supermercadista no ano passado e, se confirmado, será o melhor desde 2013, quando o crescimento foi de 5,36 por cento.

No primeiro semestre, os supermercados brasileiros venderam 2 por cento mais em termos reais na comparação anual, mostrou o levantamento da associação. Apenas em junho, as vendas subiram 3,37 por cento ano a ano, mas recuaram 0,7 por cento sobre o mês anterior.

Conforme o superintendente da Abras, Marcio Milan, a queda em relação a maio já era esperada e reflete a antecipação das compras em meio à greve dos caminhoneiros no fim de maio. "Algumas pessoas estocaram produtos no final de maio com a preocupação de que a paralisação se estendesse por mais tempo", disse, citando ainda o desabastecimento de alguns itens em junho.

Milan destacou que a greve dos caminhoneiros também abalou o otimismo do setor, com o índice de confiança do supermercadista elaborado pela Abras em parceria com a GfK caindo a 46,9 pontos no mês passado, ante 51,2 por cento em abril e 48,4 em igual mês de 2017.

Já a cesta de produtos Abrasmercado encareceu 2,7 por cento em junho na base mensal, para 457,27 reais. "Esperávamos que preços em junho subissem, mas não nesse patamar", comentou o diretor de relacionamento da GfK.

© Reuters. Cliente faz compras em supermercado em São Paulo, Brasil

De acordo com ele, a expectativa é de que os preços subam menos nos próximos meses, devendo encerrar o ano com uma alta próxima a 4 por cento ou ligeiramente acima do IPCA.

No mês passado, os itens que mais encareceram foram leite longa vida (+20,87 por cento), batata (+8,3 por cento), frango congelado (+8,13 por cento) e queijo mussarela (+5,81 por cento). Na outra ponta, cebola, creme dental, farinha de mandioca e tomate foram os que tiveram a maior variação negativa.

Regionalmente, apenas o Nordeste registrou queda mensal nos preços da cesta de produtos (-1,59 por cento), enquanto o Sudeste apresentou a maior alta (+6,7 por cento), seguido por Centro-Oeste (+3,65 por cento), Sul (+3,05 por cento) e Nordeste (+2,48 por cento).

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.