Investing.com – O iene encerrou a semana em alta acentuada em relação ao dólar norte-americano e ao euro na sexta-feira uma vez que a incerteza quanto ao futuro das medidas de estímulo do banco central impulsionou a busca pelo porto seguro representado pela moeda japonesa.
O iene subiu para altas de diversos meses em relação ao dólar norte-americano e ao euro na semana após quedas drásticas nas ações japonesas depois de o Banco do Japão ter decepcionado as expectativas do mercado de medidas para reduzir a volatilidade do mercado.
A falta de ação do Banco do Japão, juntamente com expectativas cada vez maiores de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compra de ativos, desencadeou uma ampla liquidação de ativos mais arriscados.
Na sexta-feira, o dólar norte-americano caiu em relação ao iene pela quarta sessão consecutiva, com USD/JPY caindo 1,26%, para 94,17, e encerrou a semana em baixa de 3,8%, a maior queda semanal desde julho de 2009.
EUR/JPY caiu 1,50%, para 125,66, no fechamento de sexta-feira, encerrando a semana em baixa de 2,73%, o pior desempenho semanal desde julho de 2012.
O euro reduziu suas perdas em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira após uma série de dados econômicos norte-americanos mais fracos que o esperado.
Dados mostraram que o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan caiu inesperadamente neste mês após subir em maio para o maior nível em quase seis anos.
Relatórios separados mostraram que a produção industrial britânica ficou estável em maio, ao passo que a taxa de capacidade de utilização caiu inesperadamente no mês passado.
EUR/USD estabilizou-se em 1,3342, acima da baixa da sessão de 1,3296, ainda em queda de 0,26% no dia.
A libra esterlina também reduziu ganhos em relação ao dólar norte-americano, com GBP/USD recuando de baixas de 1,5616, para 1,5702, em queda de apenas 0,10% no dia.
Nesta semana, os mercados estarão focando a reunião de política de quarta-feira do Banco Central dos EUA (Fed), uma vez que os investidores voltam-se para o presidente do Fed, Ben Bernanke, em busca de qualquer indicação sobre quando o banco central norte-americano pode começar a reduzir suas políticas de flexibilização.
Em outros lugares, a zona do euro deve divulgar dados atentamente observados sobre a atividade do setor manufatureiro e de serviços e tanto o Banco da Reserva da Austrália quanto o Banco da Inglaterra devem divulgar a ata das suas reuniões de política mais recentes.
Além disso, o Banco Nacional Suíço (SNB) deve anunciar sua taxa Libor.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 17 de junho
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a atividade do setor terciário, um indicador importante da saúde econômica. A Austrália deve produzir um relatório sobre as vendas de veículos novos, um indicador importante da confiança do consumidor.
O Canadá deve produzir dados do governo sobre as compras de títulos externos.
Os EUA devem publicar o índice Empire State sobre manufatura.
Também na segunda-feira, os ministros das finanças e os banqueiros centrais do G8 deve realizar o primeiro dia de uma reunião de cúpula de dois dias na Irlanda do Norte.
Terça-feira, 18 de junho
O Banco da Reserva da Austrália deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país. Enquanto isso, os legisladores do Banco da Inglaterra devem se pronunciar sobre as projeções inflacionária e econômica perante o Comitê do Tesouro do Reino Unido.
O Instituto ZEW deve publicar um relatório atentamente observado sobre o sentimento econômico alemão, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados sobre o sentimento econômico nas demais áreas da zona do euro.
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, construções de casas novas e índice de preços ao consumidor.
Enquanto isso, os ministros das finanças e os banqueiros centrais do G8 deve realizar o segundo dia de uma reunião de cúpula de dois dias na Irlanda do Norte.
Quarta-feira, 19 de junho
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
A Nova Zelândia deve produzir dados sobre as transações correntes, ao passo que a Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos.
O Banco da Inglaterra deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
O Instituto ZEW deve publicar um relatório sobre as projeções econômicas na Suíça, um indicador importante da saúde econômica.
O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
No final do dia, o Fed deve anunciar a taxa de juros dos fundos federais e publicar sua declaração de taxa. A declaração deve ser seguida por uma atentamente observada coletiva de imprensa com o presidente do banco, Ben Bernanke. O banco central norte-americano também deve divulgar seu relatório trimestral sobre projeções econômica e inflacionária.
Quinta-feira, 20 de junho
A Nova Zelândia deve divulgar dados sobre o produto interno bruto do primeiro trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia.
A China deve divulgar a leitura preliminar do seu índice HSBC de manufatura.
O Banco Nacional Suíço (SNB) deve publicar se relatório anual de estabilidade financeira, que avalia a estabilidade do setor bancário do país. O SNB também deve anunciar sua taxa Libor e realizar uma coletiva de imprensa para discutir a decisão de política monetária.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiro e de serviços. França e Alemanha também devem publicar relatórios individuais. Além disso, a Alemanha deve produzir dados sobre o índice de preços ao produtor.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país, bem como dados do setor privado sobre as expectativas de pedidos industriais.
Os EUA devem divulgar um relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego bem como dados sobre as vendas de imóveis residenciais usados e o índice manufatureiro Philly Fed.
Sexta-feira, 21 de junho
O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, deve se pronunciar; seus comentários serão atentamente observados em busca de quaisquer indicações da direção futura da política monetária.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o endividamento líquido do setor público.
O Canadá deve resumir a semana com dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor e vendas no varejo.
O iene subiu para altas de diversos meses em relação ao dólar norte-americano e ao euro na semana após quedas drásticas nas ações japonesas depois de o Banco do Japão ter decepcionado as expectativas do mercado de medidas para reduzir a volatilidade do mercado.
A falta de ação do Banco do Japão, juntamente com expectativas cada vez maiores de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compra de ativos, desencadeou uma ampla liquidação de ativos mais arriscados.
Na sexta-feira, o dólar norte-americano caiu em relação ao iene pela quarta sessão consecutiva, com USD/JPY caindo 1,26%, para 94,17, e encerrou a semana em baixa de 3,8%, a maior queda semanal desde julho de 2009.
EUR/JPY caiu 1,50%, para 125,66, no fechamento de sexta-feira, encerrando a semana em baixa de 2,73%, o pior desempenho semanal desde julho de 2012.
O euro reduziu suas perdas em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira após uma série de dados econômicos norte-americanos mais fracos que o esperado.
Dados mostraram que o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan caiu inesperadamente neste mês após subir em maio para o maior nível em quase seis anos.
Relatórios separados mostraram que a produção industrial britânica ficou estável em maio, ao passo que a taxa de capacidade de utilização caiu inesperadamente no mês passado.
EUR/USD estabilizou-se em 1,3342, acima da baixa da sessão de 1,3296, ainda em queda de 0,26% no dia.
A libra esterlina também reduziu ganhos em relação ao dólar norte-americano, com GBP/USD recuando de baixas de 1,5616, para 1,5702, em queda de apenas 0,10% no dia.
Nesta semana, os mercados estarão focando a reunião de política de quarta-feira do Banco Central dos EUA (Fed), uma vez que os investidores voltam-se para o presidente do Fed, Ben Bernanke, em busca de qualquer indicação sobre quando o banco central norte-americano pode começar a reduzir suas políticas de flexibilização.
Em outros lugares, a zona do euro deve divulgar dados atentamente observados sobre a atividade do setor manufatureiro e de serviços e tanto o Banco da Reserva da Austrália quanto o Banco da Inglaterra devem divulgar a ata das suas reuniões de política mais recentes.
Além disso, o Banco Nacional Suíço (SNB) deve anunciar sua taxa Libor.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 17 de junho
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a atividade do setor terciário, um indicador importante da saúde econômica. A Austrália deve produzir um relatório sobre as vendas de veículos novos, um indicador importante da confiança do consumidor.
O Canadá deve produzir dados do governo sobre as compras de títulos externos.
Os EUA devem publicar o índice Empire State sobre manufatura.
Também na segunda-feira, os ministros das finanças e os banqueiros centrais do G8 deve realizar o primeiro dia de uma reunião de cúpula de dois dias na Irlanda do Norte.
Terça-feira, 18 de junho
O Banco da Reserva da Austrália deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país. Enquanto isso, os legisladores do Banco da Inglaterra devem se pronunciar sobre as projeções inflacionária e econômica perante o Comitê do Tesouro do Reino Unido.
O Instituto ZEW deve publicar um relatório atentamente observado sobre o sentimento econômico alemão, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados sobre o sentimento econômico nas demais áreas da zona do euro.
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, construções de casas novas e índice de preços ao consumidor.
Enquanto isso, os ministros das finanças e os banqueiros centrais do G8 deve realizar o segundo dia de uma reunião de cúpula de dois dias na Irlanda do Norte.
Quarta-feira, 19 de junho
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
A Nova Zelândia deve produzir dados sobre as transações correntes, ao passo que a Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos.
O Banco da Inglaterra deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
O Instituto ZEW deve publicar um relatório sobre as projeções econômicas na Suíça, um indicador importante da saúde econômica.
O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
No final do dia, o Fed deve anunciar a taxa de juros dos fundos federais e publicar sua declaração de taxa. A declaração deve ser seguida por uma atentamente observada coletiva de imprensa com o presidente do banco, Ben Bernanke. O banco central norte-americano também deve divulgar seu relatório trimestral sobre projeções econômica e inflacionária.
Quinta-feira, 20 de junho
A Nova Zelândia deve divulgar dados sobre o produto interno bruto do primeiro trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia.
A China deve divulgar a leitura preliminar do seu índice HSBC de manufatura.
O Banco Nacional Suíço (SNB) deve publicar se relatório anual de estabilidade financeira, que avalia a estabilidade do setor bancário do país. O SNB também deve anunciar sua taxa Libor e realizar uma coletiva de imprensa para discutir a decisão de política monetária.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiro e de serviços. França e Alemanha também devem publicar relatórios individuais. Além disso, a Alemanha deve produzir dados sobre o índice de preços ao produtor.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país, bem como dados do setor privado sobre as expectativas de pedidos industriais.
Os EUA devem divulgar um relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego bem como dados sobre as vendas de imóveis residenciais usados e o índice manufatureiro Philly Fed.
Sexta-feira, 21 de junho
O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, deve se pronunciar; seus comentários serão atentamente observados em busca de quaisquer indicações da direção futura da política monetária.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o endividamento líquido do setor público.
O Canadá deve resumir a semana com dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor e vendas no varejo.