👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta quinta-feira

Publicado 11.04.2018, 18:10
© Reuters.  Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta quinta-feira
XAU/USD
-
US500
-
DJI
-
GC
-
IXIC
-
IBOV
-
BRFS3
-
EMBR3
-
MRFG3
-
MRVE3
-
PETR4
-

Investing.com - O Ibovespa resistiu à pressão baixista dos mercados internacionais, alarmados pela retórica de guerra de Trump contra a Síria, e marcou o segundo pregão consecutivos de ganhos.

O índice avançou 0,87% para alcançar os 85.245 pontos embalado pela Petrobras (SA:PETR4), que aproveitou os ganhos do petróleo para subir quase 2%. O giro financeiro somou R$ 9,998 bilhões.

Entre os principais destaques do dia ficou a Embraer (SA:EMBR3) com ganhos de 3,97% a R$ 23,29, maior valor em dois anos, com a notícia do Globo de que a Boeing e a brasileira entregaram uma nova proposta ao governo brasileiro para unir as operações. Já a BRF (SA:BRFS3) ganhou 5,3% no maior salto do dia com o sinal de redução nos conflitos na liderança da empresa.

A correção chegou para a Marfrig (SA:MRFG3), que recuou 5,7%, depois de subir quase 40% com a notícia de compra da norte-americana National Beef Packing por US$ 969 milhões. Já a MRV (SA:MRVE3) cedeu 4,3% após apresentar fracos dados operacionais.

Wall Street cede com geopolítica e ata do Fed

O clima negativo imperou nos EUA e os principais índices de NY fecharam no vermelho. O Dow 30 perdeu 0,9%, seguido por queda de 0,5% no S&P 500 e de 0,4% no Nasdaq. A ameaça de Trump de atacar a Síria e a provocação à Rússia pesaram no sentimento dos investidores, além da ata do Fed que mostrou diretores mais otimistas com a economia e mais inclinados para acelerar o ritmo de alta de juros.

---

Veja os principais temas do calendário econômico que deverão movimentar o mercado nesta quinta-feira:

Trump provoca Rússia e ameaça Síria

A escalada das tensões geopolíticas na Síria deverá ser acompanhada com atenção pelos investidores internacionais com a expectativa de um iminente ataque norte-americano ao governo de Bashar al-Assad em retaliação ao suposto ataque com gás venenoso.

O presidente dos EUA, Donald Trump, subiu o tom em um tuíte pela manhã e um ataque raro à Rússia, disse para a potência nuclear se preparar, pois os mísseis norte-americanos estavam a caminho da Síria. O governo russo havia alertado que abateria os mísseis e contra-atacaria caso houvesse uma ação militar contra a Síria.

O tema é especialmente espinhoso para o mercado, pois coloca frente a frente as duas maiores potências militares mundiais em uma possível escalada de guerra com resultados difíceis de serem previstos. Se os EUA efetivamente bombardearem a Síria e os russos responderem, o impacto no mercado financeiro será imediato com uma grande fuga dos ativos de risco e o retorno para os porto-seguros como o ouro.

Uma antecipação desse movimento foi vista já no pregão de hoje com as bolsas globais operando em terreno negativo, enquanto o metal precioso alcançou o maior valor desde o final de março, em seu quarto pregão consecutivo de alta.

O presidente Trump é visto como provocador e nem sempre suas ameaças são confirmadas, já que a diplomacia corrige o tom em conversas bilaterais, como foi visto com a Coreia do Norte, a guerra comercial com China e as críticas ao Nafta. Internamente, Trump está no momento de maior tensão desde sua posse com o avanço das investigações alcançando agora seu advogado pessoal.

No tabuleiro da guerra civil síria, outros atores ainda podem provocar impactos, especialmente no petróleo. A commodity alcançou seu maior valor desde o final de 2014 com a ameaça americana à Síria ainda envolver as potências regionais Irã e Arábia Saudita. Os persas são apoiadores de Assad e trabalham em coordenação com a Rússia e milícia xiita libanesa Hezbollah.

Incomodada com o avanço dos iranianos, os sauditas se envolveram em uma guerra contra os houthis, no Iêmen, e em um bloqueio ao Catar, ambos ligados ao Irã. O príncipe-herdeiro, Mohammed bin-Salman, teria confirmado que apoiaria o ataque à Síria, efetuado por uma coalizão que ainda pode envolver França e Reino Unido.

Eleições e varejo no Brasil

Apesar de mais um dia positivo no mercado local, as incertezas em relação ao rumo das eleições segue sendo um dos principais fatores de volatilidade, especialmente após a prisão de Lula, líder nas intenções de voto.

Está prevista para amanhã a divulgação de uma pesquisa de mercado pela Ipsos, que levantará as intenções de votos por candidatos, mas não as publicará. Os dados disponibilizados abrangerão apenas a atuação da Lava Jato e a percepção dos cidadãos sobre a prisão do ex-presidente Lula.

No domingo, saem os dados do Datafolha, que vai avaliar nove cenários eleitorais, com Lula em três deles. Nos outros, é substituído alternadamente pelos petistas Fernando Haddad e Jaques Wagner, além de um cenário sem candidatos do partido. A pesquisa será importante para avaliar a capacidade dos planos B do PT e dos demais candidatos de receber os votos de Lula.

Pela manhã, o IBGE publica o resultado das vendas do varejo relativas à fevereiro e a expectativa do mercado é que o setor tenha crescido 0,8%, leve desaceleração frente aos 0,9% de janeiro. Em 12 meses, a projeção é de aumento de 3,5%, aumento frente aos 3,2% do mês anterior.

Relatório da Opep, desemprego nos EUA e BCs

Com o petróleo batendo recordes de 40 meses com a escalada das tensões no Oriente Médio, a Opep publica nesta quinta-feira seu relatório mensal com as projeções para o mercado.

Nos últimos meses, o cartel vem elevando a expectativa de produção de petróleo nos países que não-membros, com destaque para os Estados Unidos. No início da semana, a agência de energia do país mostrou um salto de 260 mil barris/dia na extração do país entre março e fevereiro, elevando a média para 10,4 milhões de barris/dia.

Sem novidades no campo da geopolítica, o relatório poderá desencadear um movimento de realização na commodity se trouxer um cenário ainda mais pessimista para os preços. A expectativa é que o aumento de produção fora da Opep poderá manter o desequilíbrio entre a oferta e a demanda do mercado global.

Nos EUA, o dia terá a atualização semanal dos dados de seguro-desemprego com expectativa de 231 mil novos pedidos e o discurso do presidente do Federal Reserve de Mineápolis, Neel Kashkari, às 18h.

O Banco Central Europeu publica a ata da sua reunião às 8h30, seguido de discurso de Benoît Coeuré às 9h15. A Zona do Euro também informa a produção industrial de fevereiro às 6h, com a expectativa de avanço mensal para 0,1% e para 3,8% na leitura de 12 meses.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.