BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) - Começou em São Paulo o leilão de energia nova para entrega a partir de 2020 (A-5), promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Participarão da disputa empreendimentos hidrelétricos, que negociarão contratos de 30 anos de fornecimento, e usinas termelétricas a carvão, gás natural e biomassa, que assinarão contratos por 25 anos.
No leilão, o governo também oferece o projeto da hidrelétrica de Itaocara I (RJ), de 150 megawatts (MW), cujo preço-teto da energia foi fixado em 155 reais por MW/hora.
Para os demais empreendimentos hídricos, o preço-teto será de 210 reais por MWh. As térmicas terão preço máximo de 281 reais o MWh.
O último leilão A-5, realizado no final de novembro passado, teve o maior montante financeiro já contratado em leilões de energia nova, movimentando 114,5 bilhões de reais em contratos para fornecer energia a partir de 2019. Esse leilão negociou um total de 2.742,5 megawatts médios de energia, com preço médio de 196,11 reais por megawatt-hora (MWh) e deságio de 1,72 por cento.
Nesse leilão de novembro, o projeto da usina de Itaocara I teve preço máximo definido em 114 reais por megawatt/hora, mas não houve compra de energia do projeto na ocasião.
O leilão desta quinta-feira já ingressou na segunda fase, mas ainda não é possível determinar se houve lance vencedor para Itaocara I.
(Reportagem de Leonardo Goy e Alberto Alerigi; Edição de Priscila Jordão)