PEQUIM (Reuters) - O banco central da China disse nesta quinta-feira que manterá o apoio à economia à medida que os riscos globais aumentam, mas promete não adotar estímulos "excessivos" que, segundo analistas, poderiam agravar a dívida e os riscos estruturais.
Dados recentes fracos recentes da China alimentaram as expectativas do mercado de que o governo possa adotar novos estímulos para evitar uma desaceleração mais acentuada na segunda maior economia do mundo, em meio a uma intensa guerra comercial com os Estados Unidos.
"A situação econômica e financeira internacional é complexa e as incertezas externas e os fatores instáveis estão aumentando", disse o Banco do Povo da China em um comunicado após uma reunião trimestral de seu comitê de política monetária.
"Devemos inovar e melhorar os ajustes macroeconômicos, implementar medidas anticíclicas de maneira oportuna e apropriada e fortalecer a coordenação macropolítica", afirmou.
O banco central disse que vai usar uma variedade de ferramentas de política monetária para manter a liquidez razoavelmente ampla, sob uma política monetária prudente que não é nem muito apertada nem muito frouxa.
O Banco do Povo da China tem tentado aliviar as condições de crédito, tendo reduzido os compulsórios bancários seis vezes desde o início de 2018, com expectativas de reduções adicionais.
O banco central reiterou sua meta de aprofundar as reformas de taxas de juros baseadas no mercado e manter o iuan
O Banco do Povo da China tomará medidas para neutralizar os riscos financeiros, mas controlará o ritmo de sua redução de risco, acrescentou.