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Bolsonaro diz que comércio com China poderá ser ampliado em seu governo

Publicado 05.11.2018, 19:31
© Reuters. Jair Bolsonaro acena para simpatizantes após votar no Rio de Janeiro

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira que o comércio com a China poderá até ser ampliado e que, após conversa com o embaixador chinês, ficou claro que o país asiático não quer deixar de fazer negócios com o Brasil.

"Conversa foi muito boa, protocolar num primeiro momento e depois aprofundamos em algumas coisas. Está na cara que a China não quer deixar de fazer comércio conosco e nem nós para com eles", disse Bolsonaro em entrevista à TV Bandeirantes ao comentar o encontro que teve mais cedo com o embaixador chinês no Brasil, Li Jinzhang.

"Não teremos nenhum problema, muito pelo contrário, pode ter certeza que o nosso comércio pode ser até ampliado", afirmou o presidente eleito.

Após investimentos bilionários no Brasil nos últimos anos, empresários chineses estão aguardando sinalizações de Bolsonaro para definir movimentos de investimentos, disse a Câmara Brasil-China à Reuters nesta segunda-feira.

Ao longo da campanha, Bolsonaro demonstrou em diversos momentos que considera que a China quer dominar e controlar importantes setores da economia do Brasil.

"Eu vejo com muita preocupação a possibilidade do Brasil vender terras agricultáveis (para outros países) porque eles vão matar o nosso agronegócio, seja a China, seja o país que for", disse o presidente eleito nesta segunda-feira.

"Todos os países podem comprar no Brasil, agora comprar o Brasil não. Aí é outra história", afirmou o presidente eleito.

DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS

Bolsonaro voltou a se posicionar de forma contrária à demarcação de terras indígenas, uma de suas bandeiras de campanha, e afirmou que indígenas precisam ter o direito de escolher o que fazer com as suas terras, inclusive vendê-la.

"No que depender de mim, não temos mais demarcação de terras indígenas no Brasil. Afinal de contas, temos uma área maior do que a região Sudeste demarcada como terra indígena", disse o presidente eleito.

"Ele (indígena) quando tem contato com a civilização, ele vai se amoldando àquela nova maneira de viver, que é bem diferente e melhor do que a dele."

© Reuters. Jair Bolsonaro acena para simpatizantes após votar no Rio de Janeiro

"O índio não pode continuar sendo preso dentro de uma área demarcada como se fosse um animal dentro de um zoológico. O que se pretende fazer? Que o índio tenha liberdade, se quiser vender parte de sua terra, venda, se quiser explorar alguma coisa lá, que explore e ponto final", disse.

(Por Laís Martins)

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