Ação da B3 escolhida por IA avança 7% na semana; alta no ano acima de 200%
(Reuters) - Os futuros do café na ICE subiram nesta terça-feira, com os negociantes cada vez mais nervosos com a escalada das tensões entre os Estados Unidos e a Colômbia, o terceiro maior produtor de café do mundo.
CAFÉ
* Café arábica fechou em alta de 7,5 centavos, ou 1,8%, a US$4,1355 por libra-peso, tendo fechado em alta de 2,2% na segunda-feira.
* A Colômbia retirou seu embaixador de Washington depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que aumentaria as tarifas sobre o país sul-americano e interromperia todos os pagamentos a ele.
* Os EUA, o maior consumidor de café do mundo, atualmente impõem tarifas de 10% sobre as importações colombianas. O país obtém cerca de um quinto de seus grãos da Colômbia e cerca de um terço do Brasil, o maior produtor de café do mundo.
* As tensões entre os EUA e a Colômbia ocorrem no momento em que os comerciantes aguardam ansiosamente notícias sobre as negociações comerciais entre os EUA e o Brasil. Ambos os lados concordaram na semana passada em agendar uma reunião entre o presidente dos EUA Donald Trump e o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva "na primeira ocasião possível".
* Qualquer redução na tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre as importações brasileiras, incluindo o café, seria vista como baixista para os preços.
* O café Robusta subiu 2,5%, para US$4.574 a tonelada.
AÇÚCAR
* O açúcar bruto caiu 0,48 centavo, ou 3,1%, a 15,24 centavos de dólar por libra-peso, tendo subido 1,4% na segunda-feira.
* A produção de açúcar do Brasil na região centro-sul deverá totalizar 43,2 milhões de toneladas na temporada 2026/27, acima dos 41,42 milhões esperados na temporada 2025/26, disse Plínio Nastari, presidente da consultoria de agronegócios Datagro.
* O açúcar branco caiu 3%, para US$433,40 a tonelada.
(Reportagem de May Angel e Marcelo Teixeira)
