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Calendário Econômico - 5 principais eventos desta semana

Publicado 10.06.2018, 06:54
© Reuters.  Os 5 principais eventos a serem observados nesta semana nos mercados financeiros

Investing.com - Tensões comerciais e geopolíticas em todo o mundo poderão pairar sobre o mercado na próxima semana, já que investidores avaliam as consequências da conturbada cúpula do G7, realizada no Canadá no fim de semana, na qual o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou cortar relações comerciais com países que não reduzissem as barreiras às exportações americanas.

Uma reunião sem precedentes entre Trump e o líder da Coréia do Norte, Kim Jong Un, marcada para terça-feira em Cingapura, também manterá investidores apreensivos.

Esta semana também estará movimentada em termos de reuniões de bancos centrais.

Espera-se amplamente que o Federal Reserve anuncie um aumento das taxas de juros em sua declaração após a reunião na quarta-feira e investidores estarão atentos a sinais do banco central norte-americano quanto a seus planos para o resto do ano.

Mercados também estão de olho na Europa devido a especulações generalizadas de que o Banco Central Europeu poderia sinalizar intenção de começar a reduzir seu programa de compra de títulos ao realizar sua reunião de política monetária na quinta-feira.

Já na Ásia, um anúncio de política monetária do Banco do Japão estará na agenda, embora nenhuma mudança seja esperada.

Além disso, uma votação de um projeto de lei do Brexit na terça-feira poderia injetar mais volatilidade no mercado uma vez que o processo entra em uma fase potencialmente crítica. O Parlamento da Grã-Bretanha vota na terça-feira emendas à lei de do governo de saída da União Europeia.

Antes da semana que está por vir, a Investing.com compilou uma lista com os cinco maiores eventos do calendário econômico com grandes chances de afetar os mercados.

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1. Consequências da reunião do G7

A retórica comercial manterá os investidores em alerta após Donald Trump, presidente norte-americano, ter se recusado a endossar uma declaração do G7 pedindo a redução das tarifas, já que ele continuava a atacar aliados tradicionalmente próximos por supostamente tratarem os Estados Unidos de forma injusta.

Trump disse no sábado que instruiu seus representantes a não endossarem o comunicado do G7 e que seu governo estava considerando a imposição de tarifas sobre automóveis, aumentando ainda mais o espectro de uma guerra comercial que tem incomodado os principais aliados de Washington.

Depois de partir, Trump disse que os EUA "suportam o abuso comercial há muitas décadas - e isso já durou tempo suficiente".

Informações anteriores haviam indicado que os EUA haviam endossado a declaração do G7, mas Trump subsequentemente publicou uma mensagem no Twitter criticando a entrevista coletiva do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, realizada após a cúpula.

Durante sua entrevista coletiva, Trudeau disse que a decisão de Trump de impor tarifas sobre aço e alumínio canadenses por razões de segurança nacional foi insultante para os canadenses, que apoiaram os EUA em tempos de guerra por gerações.

Na semana passada, os EUA impuseram novas tarifas de 25% sobre o aço e tarifas de 10% sobre o alumínio que forem importados da União Europeia, Canadá e México, após o fim das isenções temporárias.

As tarifas provocaram rápida retaliação e levantaram dúvidas se o governo poderá chegar a um acordo de curto prazo com o Canadá e o México em um Tratado Norte-Americano de Livre Comércio renovado.

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Trump ameaçou repetidamente retirar-se do NAFTA se o acordo não for renegociado da maneira que ele considera mais favorável para empresas e trabalhadores norte-americanos.

No entanto, a grande questão é se os EUA poderão resolver disputas comerciais com a China. Os mercados estão apreensivos devido a tensões comerciais que potencialmente desencadeariam uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

2. Reunião entre Trump e Kim

Espera-se que o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, cheguem a Cingapura no domingo, horas antes do início de uma cúpula histórica sobre o arsenal de armas nucleares do país recluso.

A reunião sem precedentes acontece após semanas de discussões por vezes controversas e foi brevemente cancelada devido à indignação norte-coreana em relação a mensagens de alguns conselheiros norte-americanos.

Em destaque na cúpula estão as armas nucleares da Coréia do Norte e a paz na península coreana.

Muitos especialistas permanecem céticos de que Kim abandonará completamente seus programas nucleares. Eles acreditam que seu mais recente compromisso visa levar Washington a aliviar as sanções econômicas incapacitantes que têm espremido o país empobrecido.

Para Trump, uma cúpula bem-sucedida o levará a conquistar elogios muito necessários no cenário internacional antes das eleições para o Congresso em novembro.

3. Decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros

É quase certo que o Federal Reserve irá elevar as taxas de juros em um quarto de ponto pela segunda vez neste ano na conclusão de sua reunião de política monetária de dois dias às 15h00 da próxima quarta-feira.

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Isso colocaria a taxa-alvo dos fundos federais em um intervalo entre 1,75% e 2,0%, aproximando-se de uma postura neutra de política monetária.

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, deverá participar de uma entrevista coletiva que será muito observada e acontecerá 30 minutos após a divulgação da declaração do Fed, já que investidores buscam novas indicações sobre sua visão quanto à economia e as tendências de inflação e também como isso irá impactar o ritmo do endurecimento da política monetária no restante do ano.

Outra questão a ser observada será a avaliação de Powell do crescente risco externo de uma lista cada vez mais longa de fontes, incluindo uma guerra comercial global e os recentes sinais de turbulência nos mercados emergentes.

O banco central norte-americano também divulgará suas mais recentes projeções de crescimento econômico e taxa de juros, conhecidas como “dot-plot”. A questão é se as projeções de aumento da taxa de juros - três movimentos neste ano e no próximo - irão aumentar e se é esperado atingir a chamada taxa de juros neutra mais rapidamente do que pensava anteriormente.

As possibilidades de um total de quatro aumentos de juros em 2018, em vez dos três atualmente previstos pelo Fed, se fortaleceram recentemente em meio a sinais de inflação em alta e forte crescimento econômico.

Além do Fed, o calendário desta semana também traz importantes dados norte-americanos sobre inflação, vendas no varejo, preços ao produtor, produção industrial e também um estudo sobre as condições manufatureiras na região de Nova York.

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4. Reunião de política monetária do Banco Central Europeu

No que se tornou uma das reuniões mais esperadas em um longo tempo, o Banco Central Europeu provavelmente sinalizará na quinta-feira que seu programa de flexibilização de 2,5 trilhões de euros terminará este ano, um movimento crucial no desmantelamento do estímulo da era da crise.

Um anúncio está previsto para as 08h45 de quinta-feira, com uma entrevista coletiva do presidente Mario Draghi programada para 45 minutos após a divulgação da decisão.

Investidores acumulavam euros semana passada após comentários agressivos do economista-chefe do BCE, Peter Praet, terem alimentado as expectativas de que o banco central revelará mais sobre seus planos de sair do agressivo programa de compra de ativos na sua próxima reunião.

Inicialmente, investidores esperavam que o banco central esperasse até a reunião de julho para começar a tomar decisões nesse sentido. No entanto, decisores da instituição sugeriram que irão analisar os problemas políticos da Itália e estão prontos para debater quando encerrarão as compras de títulos.

A economia da zona do euro tem crescido por mais de cinco anos, o emprego está em um nível recorde, a inflação salarial está cada vez mais clara e as compras de títulos fizeram o possível para reduzir os custos de crédito, o que faz do encerramento do esquema a próxima etapa lógica.

O mercado está agora precificando uma chance de cerca de 90% de aumento da taxa de juros em julho de 2019, em comparação com algumas semanas atrás, quando um aumento em outubro de 2019 foi considerado o resultado mais provável.

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5. Anúncio de política monetária do Banco do Japão

Espera-se também que o Banco do Japão mantenha como está sua política monetária na conclusão de sua revisão de dois dias das taxas de juros na sexta-feira, incluindo uma promessa de manter as taxas de juros de curto prazo em menos 0,1%.

Haruhiko Kuroda, dirigente do Banco do Japão, participará de uma entrevista coletiva na sequência para discutir a decisão.

Kuroda disse anteriormente que o banco central vai comunicar aos mercados como pretende sair da política ultrafrouxa quando as condições para atingir sua meta de preços se tornarem sólidas.

Há algumas indicações recentes de que o banco central estaria preparando o terreno para começar discussões sobre a redução de seu programa de flexibilização quantitativa graças ao aumento dos custos do programa de estímulo.

No entanto, os preços ao consumidor subiram de forma mais lenta do que o Banco do Japão esperava, já que as empresas evitaram elevar preços e salários.

Fique por dentro de todos os eventos econômicos desta semana acessando: http://br.investing.com/economic-calendar/

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