BRASÍLIA (Reuters) - A chefe da missão de observadores eleitorais da Organização dos Estados Americanos (OEA), Laura Chinchilla, afirmou que as eleições deste domingo ocorrem sob clima de normalidade, reconheceu que a instabilidade política é perigosa para qualquer nação e defendeu o voto como uma maneira de resolver divergências.
A presidente da missão, que acompanha a votação em 11 Estados do país e no Distrito Federal, disse ainda que será feita uma avaliação detalhada nas próximas horas sobre o pleito no Brasil, e que na segunda-feira já deve ser divulgado um informe preliminar.
"Os relatos que temos, a essa hora, é que a jornada eleitoral no Brasil transcorre com muita normalidade e esperamos que assim termine de suceder no resto do dia", disse Laura a jornalistas.
"Não se reporta de parte de nossos representantes nessas 12 unidades... nenhum ato violento, nenhuma dificuldade para que o povo exerça o voto."
Questionada se considera perigosa a instabilidade política do Brasil, ela afirmou que é "perigosa em qualquer país".
"Porém, o que estamos vendo no Brasil é que o povo está recorrendo ao voto de maneira importante com uma atitude de grande respeito a essa votação. E essa é a melhor maneira de resolver as diferenças políticas em um país."
A chefe da missão afirmou que seguiriam ainda para o Centro Nacional do Sistema Único de Segurança Pública para as Eleições, para acompanhar o resto da votação, que, na opinião de Laura, segue o mesmo processo "ordenado" observado no primeiro turno.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)