Em um desenvolvimento significativo para as relações comerciais, a China está prestes a suspender a proibição de importações de lagosta australiana até o final do ano, conforme anunciado hoje pelo primeiro-ministro australiano Anthony Albanese.
Esta medida marcará a resolução de uma disputa diplomática de quatro anos que resultou na exclusão das exportações australianas, incluindo lagostas, do mercado chinês, impactando bilhões de dólares em comércio.
O acordo para reiniciar o comércio total de lagostas até o final do ano foi alcançado durante uma reunião entre Albanese e o primeiro-ministro chinês Li Qiang, realizada à margem da reunião da Associação das Nações do Sudeste Asiático no Laos. O momento coincide com os preparativos para as celebrações do Ano Novo Chinês, um período de alta demanda por lagostas vivas na China.
O primeiro-ministro Albanese destacou o impacto positivo que esta decisão terá na indústria de lagostas vivas em várias regiões da Austrália, incluindo Geraldton, Austrália do Sul e Tasmânia. Espera-se que a indústria, que enfrentou desafios desde a proibição, receba um impulso substancial com a retomada do comércio.
As interrupções comerciais iniciais começaram no final de 2020, quando a China impôs proibições não oficiais e tarifas sobre uma série de produtos australianos, desde carvão até vinho e lagosta-de-rocha. As medidas seguiram um período de tensões crescentes, que atingiram o pico quando a Austrália pediu uma investigação sobre as origens da COVID-19.
Até o anúncio de hoje, todas as restrições, exceto a das lagostas, haviam sido removidas à medida que a relação entre os dois grandes parceiros comerciais começou a melhorar. Embora o ministério das Relações Exteriores da China não tenha emitido um comentário específico sobre o levantamento da proibição das lagostas, um porta-voz expressou a disposição do país em trabalhar com a Austrália para resolver preocupações mútuas através do diálogo. A retomada das importações de lagosta é vista como um passo em direção à reparação da relação bilateral e à expansão da cooperação comercial entre China e Austrália.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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