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Comércio da China com Coreia do Norte despenca em outubro após imposição de sanções da ONU

Publicado 23.11.2017, 09:29
© Reuters. Bandeiras da China e da Coreia do Norte vistas do lado de fora de restaurante em Ningbo, na China
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PEQUIM (Reuters) - O comércio da China com a Coreia do Norte caiu para 334,9 milhões de dólares em outubro, valor mais baixo desde fevereiro, e as importações atingiram o menor nível em anos, mostraram dados nesta quinta-feira, no sinal mais recente de que novas sanções contra o regime norte-coreano reduziram os negócios com o país isolado.

O total é quase 20 por cento inferior a setembro, e um ano atrás a cifra foi de 525,2 milhões de dólares, segundo dados alfandegários.

Os número se referem ao primeiro mês completo transcorrido desde que as penalidades mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU) entraram em vigor no dia 5 de setembro, proibindo que Pyongyang venda carvão, minério de ferro, chumbo, minério de chumbo e frutos do mar no exterior.

A segunda maior economia do mundo comprou bens no valor de 90,75 milhões de dólares da Coreia do Norte no mês passado, um recuo acentuado em comparação com os 145,8 milhões de setembro e o menor valor nos registros do governo desde janeiro de 2014, mostram dados da Administração Geral da Alfândega da China.

As exportações caíram para 244,2 milhões de dólares, as menores desde fevereiro -- em setembro foram de 266,4 milhões, e em outubro do ano passado chegaram a 286,9 milhões de dólares.

O comércio entre os dois países diminuiu neste ano, especialmente depois que Pequim proibiu a compra de carvão em fevereiro.

O ritmo e a escala da redução levam a crer que os limites mais recentes estão prejudicando a capacidade de Pyongyang de vender algumas commodities essenciais a um de seus principais parceiros comerciais.

A ONU estimou que a proibição mais recente, imposta depois dos dois testes de mísseis intercontinentais do regime em julho, reduzirá em um terço a receita anual de exportações norte-coreanas de 3 bilhões de dólares.

Os dados também devem ressaltar a afirmação insistente de Pequim de que está cumprindo rigorosamente as resoluções da ONU, que visam conter os programas nuclear e de mísseis de Pyongyang.

As informações chegam no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumenta a pressão para que seu colega chinês, Xi Jinping, seja mais rígido com os norte-coreanos, adotando medidas como limites para as exportações de petróleo e transações financeiras.

Um relatório mais detalhado sobre cada commodity será divulgado na sexta-feira.

© Reuters. Bandeiras da China e da Coreia do Norte vistas do lado de fora de restaurante em Ningbo, na China

(Por Josephine Mason)

((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))

REUTERS PF

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