Espera-se que o recente surto de expansão econômica do Brasil desacelere à medida que o país enfrenta preocupações persistentes com a dívida soberana e a probabilidade de contínuos aumentos nas taxas de juros, de acordo com um relatório da Capital Economics divulgado na quarta-feira.
Apesar das medidas fiscais antecipadas, o clima político não parece propício a uma austeridade significativa, o que poderia ter tranquilizado os investidores e abordado as questões fiscais de forma mais robusta, afirmou a empresa.
Prevê-se que a abordagem fragmentada do governo para o aperto fiscal mantenha a relação dívida pública/PIB em uma trajetória ascendente.
A Capital Economics espera que essa abordagem seja improvável de aliviar o alto prêmio de risco atualmente embutido nos mercados financeiros do Brasil, o que sugere que o real brasileiro continuará a enfrentar dificuldades.
"Esperamos que o real termine o ano em 6,00/$, em comparação com seu nível atual de 6,18/$ e 4,85/$ no início de 2024," disse a Capital Economics na nota.
A empresa também sugeriu que o crescimento do PIB para este ano é estimado em 2,3%, que, apesar de estar ligeiramente acima do consenso do banco central, marcaria o crescimento anual mais fraco desde a pandemia.
No geral, a perspectiva econômica para o Brasil sugere que, embora um pouso forçado seja improvável, o período de forte crescimento do país está prestes a concluir, com o crescimento trimestral médio em torno de 0,4%. Isso representa uma diminuição em relação ao crescimento médio mais robusto experimentado no ano passado.
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