Por Gabriela Mello
SÃO PAULO (Reuters) - A demanda por voos domésticos cresceu 5,3 por cento em novembro frente ao mesmo mês de 2017, enquanto a oferta teve alta de 4,1 por cento na mesma comparação, mostraram dados da Associação Brasileira de Empresas Aéreas nesta quinta-feira.
Como resultado, a taxa de ocupação em viagens aéreas dentro do Brasil subiu 0,92 ponto percentual no período, para 83,63 por cento, divulgou a Abear, que reúne as quatro maiores companhias aéreas do país.
Em novembro, foram transportados 7,8 milhões de passageiros em voos domésticos, um número quase 5 por cento maior ano a ano.
O levantamento da associação ainda mostrou a Gol (SA:GOLL4) na liderança, com participação de 35,83 por cento na demanda, seguida por Latam (33,12 por cento), Azul (SA:AZUL4) (18,29 por cento) e Avianca (12,76 por cento).
No acumulado do ano, a procura por viagens aéreas dentro do Brasil aumentou 4,5 por cento e a oferta teve alta de 4,9 por cento, resultando em um fator de aproveitamento de 81,1 por cento, queda de 0,31 ponto percentual sobre os 11 primeiros meses de 2017, informou a Abear.
Ainda conforme a entidade, a Gol respondeu por 35,64 por cento das 84,5 milhões de viagens domésticas realizadas entre janeiro e novembro, enquanto Latam apareceu na sequência, com 32,11 por cento, e depois veio Azul (18,68 por cento) e Avianca (13,57 por cento).
VOOS INTERNACIONAIS
A demanda por voos internacionais em novembro subiu 19,3 por cento sobre o mesmo mês um ano atrás e a oferta cresceu 20,7 por cento na mesma base, reduzindo em 0,91 ponto percentual a taxa de ocupação no período, para 81,51 por cento.
O número de passageiros transportados em viagens para fora do Brasil no mês passado somou 748 mil.
A Latam foi a que mais operou voos internacionais no período, respondendo por 68,2 por cento da demanda, enquanto Azul ocupou na segunda posição (11,97 por cento), seguida por Gol (11,78 por cento) e Avianca (8,05 por cento).
No acumulado de janeiro a setembro, a demanda por viagens internacionais aumentou 16 por cento e a oferta teve alta de 19,7 por cento em relação aos 11 primeiros meses de 2017. Com isso, o fator de aproveitamento recuou 2,6 pontos percentuais, para 82,37 por cento.