(Reuters) - Diversos ex-executivos da Keppel Corp foram presos pela polícia de Cingapura como parte de uma investigação sobre suspeita de pagamento de propina por parte da unidade de construção de plataformas da empresa a autoridades brasileiras, em um desdobramento da operação Lava Jato, disse nesta sexta-feira o jornal local Straits Times.
A Keppel Offshore & Marine concordou, em dezembro, pagar 422 milhões de dólares para encerrar as investigações sobre o caso nos Estados Unidos, no Brasil e em Cingapura.
Mas a Procuradoria-Geral de Cingapura (AGC) e a Agência de Investigação de Práticas Corruptas (CPIB) informaram à época que investigações contra indivíduos permaneciam em andamento.
Segundo o Straits Times, ao menos seis pessoas foram presas e posteriormente liberadas sob pagamento de fiança por suspeita de envolvimento com o caso.
Um porta-voz da CPIB disse que não podia comentar uma vez que as investigações ainda estão em andamento. A AGC se recusou a comentar.
Um porta-voz da Keppel Offshore & Marine disse: "Não podemos comentar sobre qualquer investigação".
A Keppel Offshore & Marine adotou medida disciplinar contra 17 atuais e ex-funcionários em relação às investigações, de acordo com documentos do Judiciário.
(Reportagem de John Geddie)