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Disputas na OMC somam recorde de 35 até agora em 2018, diz diretor-geral

Publicado 13.11.2018, 12:00
© Reuters. Diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, em Xangai, na China
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Por José Roberto Gomes

SÃO PAULO (Reuters) - O total de disputas comerciais abertas na Organização Mundial do Comércio (OMC) soma até o momento neste ano 35, quantidade recorde nos últimos 16 anos, afirmou nesta terça-feira o diretor-geral da entidade, o brasileiro Roberto Azevêdo.

Ele salientou que a escalada de tensões globais, com destaque para a guerra comercial entre Estados Unidos e China, as duas maiores economias do planeta, contribui para essa situação.

"A OMC é a única organização que lida com comércio internacional a nível global... Em 20 anos, mais de 500 disputas foram trazidas (à entidade). Neste ano, até agora, foram 35 novas disputas, recorde de novos casos em 16 anos", afirmou ele em vídeo transmitido durante evento com foco em agronegócio, em São Paulo.

Para proteger interesses domésticos, o governo de Donald Trump aplicou neste ano tarifas sobre bilhões de dólares em produtos chineses. Como consequência, Pequim apresentou em julho uma ação à OMC contra os EUA e retaliou também taxando as importações de diversos bens norte-americanos, como a soja.

"A escalada dessas medidas e contramedidas é uma possibilidade. Temos de agir para reduzir essas tensões", afirmou Azevêdo.

Recentemente, o Brasil também recorreu à OMC contra "salvaguardas" aplicadas pela China às compras de açúcar, algo que derrubou as vendas do adoçante do país sul-americano, maior exportador global, ao gigante asiático.

"Uma OMC forte e com regras interessa ao Brasil. É importante que o Brasil siga atuante. O Brasil, com todos os outros países, pode e deve negociar oportunidades comerciais onde e houver espaço", comentou Azevêdo, acrescentando que a troca de governo no país pode fortalecer a presença brasileira nos negócios internacionais.

© Reuters. Diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, em Xangai, na China

"A mudança de governo no Brasil oferece uma oportunidade para refletir um pouco sobre o comércio internacional e a inserção do país no mundo", disse ele, sem elaborar.

(Por José Roberto Gomes)

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