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Fed inicia última reunião do ano em meio a expectativa sobre alta de juros

Publicado 16.12.2014, 16:07
Fed inicia última reunião do ano em meio a expectativa sobre alta de juros

Miriam Burgués.

Washington, 16 dez (EFE).- O Federal Reserve (Fed), o banco central americano, iniciou nesta terça-feira sua última reunião do ano, após encerrar em outubro o multimilionário programa de estímulo monetário e em meio às expectativas de que irá oferecer sinais concretos sobre a alta da taxas de juros prevista para 2015.

Ao término da reunião de dois dias de análise da política monetária do país, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do banco central americano emitirá amanhã um comunicado e haverá também uma entrevista coletiva da presidente do Fed, Janet Yellen.

Após a reunião de outubro, o Fed reiterou sua intenção de manter as taxas de juros de referência entre 0% e 0,25% "por um tempo considerável".

Embora os economistas prevejam que a primeira alta dos juros não acontecerá até meados de 2015, alguns analistas apontaram que poderia acontecer antes do previsto se a melhora econômica continuar.

No início do mês, em um fórum organizado pelo "Wall Street Journal", o vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, deixou entrever que o organismo está "perto de chegar a um acordo para deixar para trás a frase 'por um tempo considerável'", e fixar um prazo orientativo para a esperada alta dos juros.

Os últimos dados macroeconômicos mostraram que a primeira economia mundial cresceu entre julho e setembro 3,9%, mais do calculado inicialmente, após ter registrado crescimento de 4,6% entre abril e junho.

Assim, entre abril e setembro a economia americana teve seu maior semestre de expansão desde meados de 2003.

Além disso, o índice de desemprego se manteve em novembro em 5,8%, sem mudanças em comparação com outubro, e mês passado a economia gerou 321 mil empregos, o melhor número em quase três anos.

Neste ano, a média mensal de criação de empregos nos Estados Unidos ficou em 241 mil, um nível que não era alcançado desde 1999, o que confirma a forte recuperação do mercado de trabalho após a crise de 2008.

O progresso da economia é "real", enfatizou recentemente o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que pediu ao Congresso que trabalhe com junto do governo para impulsionar as exportações, os investimentos em infraestruturas, as reformas impositiva e migratória, e o aumento do salário mínimo de todos os trabalhadores do país.

Obama disse que, em geral, os salários também "estão subindo", embora não no nível desejado, enquanto as empresas obtêm seus maiores lucros em 60 anos.

Junto com o desemprego, a outra preocupação do Fed é a inflação, que não registrou mudanças em outubro e se manteve em 1,7% anualizado, abaixo da meta de 2% fixada pelo organismo.

A inflação de novembro será conhecida amanhã, horas antes de o comitê do Fed concluir sua reunião.

De acordo com as atas de seu último encontro, vários membros do Fed sublinharam que é necessário se "manter atentos à evidência de uma possível mudança para baixo nas expectativas de inflação em longo prazo".

No final de outubro, o Fed pôs fim ao multimilionário programa de estímulo monetário através da compra de bônus.

A terceira e última rodada de "relaxamento quantitativo", ou injeção de liquidez mediante a compra de bônus do tesouro e ativos respaldados por hipotecas, tinha sido lançada em 2012 pelo antecessor de Yellen, Ben Bernanke.

Bernanke, com Yellen como vice-presidente, recorreu a estas "medidas monetárias não convencionais" três momentos: 2008, 2010 e 2012.

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