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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quarta-feira

Publicado 29.11.2017, 09:12
© Reuters.  5 fatos principais do mercado nesta quarta-feira
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 29 de novembro, sobre os mercados financeiros:

1. Bitcoin ultrapassa US$ 10.000, alta de mais de US$ 2.000 em apenas 4 dias

O bitcoin continuava a subir nesta quarta-feira, ultrapassando o patamar simbólico de US$ 10.000 durante a noite após subir mais de US$ 2.000 em apenas quatro dias.

Entre o fervor por moedas digitais, o bitcoin lidera o debate uma vez que fortes fãs insistem que a criptomoeda só poderá subir, com o iminente lançamento de contratos futuros de bitcoin abrindo o caminho para investidores institucionais entrarem no jogo.

Entretanto, detratores alertam que seu aumento de 1.000% neste ano com uma capitalização de mercado de mais de US$ 180 bilhões, ultrapassando empresas blue-chip como McDonald's, IBM (NYSE:IBM) ou GE é uma evidência de bolha apenas esperando para estourar.

O Pension Partners analisou os números e se o bitcoin repetir o ganho percentual estelar desse ano em 2018, passaria da capitalização de mercado de US$ 1,5 trilhão, mais do que o valor de qualquer empresa no mundo.

Na corretora norte-americana Bitfinex, o bitcoin estava cotado a US$ 10.807,0, alta de US$ 909,0 ou 9,18% às 09h10 desta quarta-feira após ter subido, mais cedo, a US$ 10.884,0.

2. Dólar estável com reforma tributária e Coreia do Norte em observação

O dólar apresentava negociações agitadas em torno da marca de inalterado frente a outros importantes rivais nesta quarta-feira, já que investidores observavam os desdobramentos em torno da reforma tributária dos EUA e mantinham uma posição cautelosa enquanto tensões com a Coreia do Norte ressurgiam.

As possibilidade de um corte de impostos nos EUA pareciam melhorar após republicanos no Senado apresentarem seu projeto em uma votação em comitê partidário que estabeleceu uma votação no Senado já na quinta-feira.

Entretanto, os detalhes da medida permaneciam incertos e líderes republicanos admitiam que eles ainda teriam que obter votos necessários à aprovação no Senado, onde possuem uma maioria pequena de 52 a 48.

Enquanto isso, tensões ressurgiam após a Coreia do Norte afirmar ter lançado com êxito um novo tipo de míssil balístico intercontinental que, segundo o país, seria capaz de atingir a parte continental dos EUA.

O lançamento, o primeiro de Pyongyang desde 25 de setembro, aconteceu após os EUA terem classificado a Coreia do Norte como um país que apoia o terrorismo em 20 de novembro.

Em resposta ao lançamento, Donald Trump, presidente norte-americano, afirmou que "era uma situação com a qual termos que lidar".

Às 09h11, o índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, dava a volta por cima das perdas prévias e avançava 0,01% para 93,21.

3. EUA preparados para 2º olhar para o crescimento enquanto Yellen entra em jogo

Ainda no tocante ao dólar, o foco dos dados econômicos desta quarta-feira será a segunda estimativa do crescimento do PIB do terceiro trimestre a ser divulgado às 11h30 desta quarta-feira, que deverá apresentar uma revisão para cima de 3,0% para 3,2%.

Ainda na agenda, as vendas pendentes de imóveis em outubro serão divulgadas às 13h00, ao passo que o Livro Bege do Bege tem divulgação marcada para as 17h00.

Além disso, os mercados estarão atentos à apresentação de Janet Yellen, presidente do Fed que está deixando o cargo, sobre economia nesta quarta-feira perante a Comissão Econômica Conjunta do Congresso no Capitólio.

Em declarações feitas na semana passada, Yellen manteve sua previsão de que a inflação norte-americana logo irá se recuperar, mas ela afirmou estar "muito incerta" sobre isso e estar aberta à possibilidade de que os preços permaneçam baixos nos próximos anos.

4. Libra impulsionada por relatórios de contas do Brexit

A libra estava em alta frente ao dólar e ao euro nesta quarta-feira em meio a sinais de que o Reino Unido e a União Europeia estão à beira de um avanço no Brexit.

De acordo com relatórios, ambas as partes concordaram em definir um total que o Reino Unido deverá pagar à União Europeia como parte de sua saída do bloco econômico. Em princípio, a Grã-Bretanha tinha acordado em assumir responsabilidades de até 100 bilhões de euros (87 bilhões de libras ou US$ 119 bilhões), embora o pagamento líquido pudesse ser bem menor e seria distribuído ao longo do tempo.

Embora as discussões quanto à fronteira irlandesa permanecessem sem solução, a conta do divórcio era um dos maiores obstáculos colocados pela União Europeia antes de avançar com negociações sobre relações comerciais futuras.

5. Petróleo cai com olhos em estoques e reunião da Opep

Preços do petróleo continuavam o declínio desta semana na quarta-feira em meio a especulações de que os dados semanais dos estoques, previstos ainda para este dia, apresentarão um aumento surpreendente nos estoques norte-americanos de petróleo bruto.

Após os mercados fecharem na terça-feira, o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) afirmou que os estoques de petróleo dos EUA tiveram aumento de 1,8 milhão de barris na semana passada. Isso se compara às expectativas dos analistas de redução em torno de 3,1 milhões de barris.

A Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), divulgará seu relatório semanal oficial de oferta de petróleo referente à semana encerrada em 24 de novembro às 13h30 desta quarta-feira.

Participantes do mercado também estavam cautelosos antes da reunião de ministros do petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros importantes produtores em Viena, na próxima quinta-feira, para decidir se estendem seu acordo atual sobre a produção para além do prazo de encerramento em março de 2018.

A maioria dos analistas do mercado espera que o cartel do petróleo estenda os cortes na produção por mais nove meses até o fim do ano que vem, mas os termos não estão muito claros uma vez que a Rússia emitiu sinais contraditórios se irá ou não apoiar esta decisão.

Às 09h12,contratos futuros de petróleo dos EUA recuavam 0,79% para US$ 57,53 ao passo que o petróleo Brent recuava 1,01% para US$ 62,60.

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