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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

Publicado 24.08.2018, 06:57
© Reuters.  5 fatos principais do mercado nesta sexta-feira
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 24 de agosto, sobre os mercados financeiros:

1. Powell, presidente do Fed, se prepara para realizar comentários

Os mercados provavelmente vão concentrar suas atenções nos comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Simpósio Econômico de Jackson Hole, às 11h00 desta sexta-feira.

Investidores acompanharão o discurso, intitulado “Política Monetária em uma Economia em Mudança”, procurando quaisquer sinais de novas sugestões sobre a trajetória das taxas de juros.

As atas da última reunião de política monetária divulgadas na quarta-feira confirmaram que os decisores do Fed estão prontos para continuar a aumentar os juros em um ritmo moderado, à luz do crescimento acima da tendência.

“Os membros esperavam que aumentos graduais adicionais na faixa alvo para a taxa dos fundos federais seriam consistentes com a expansão sustentada da atividade econômica, condições de mercado de trabalho fortes e inflação próxima do objetivo simétrico de 2% do Comitê no médio prazo”, afirmavam as atas.

Além de detalhes sobre o endurecimento da política monetária, os participantes do mercado irão prestar muita atenção em tudo o que o presidente do Fed disser sobre a manutenção da independência do banco central depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, expressou sua decepção com o banco central dos EUA.

Também fundamental para o discurso será qualquer avaliação de como as tensões comerciais recentes podem atrapalhar as futuras decisões políticas. "Alguns participantes sugeriram que, no caso de uma grande escalada nas disputas comerciais, a natureza complexa das questões comerciais, incluindo toda a gama de seus efeitos sobre a produção e a inflação, apresentava um desafio na determinação da resposta apropriada da política monetária", afirmaram as atas divulgadas nesta semana.

2. China preparada para lutar contra os EUA no comércio

O ministro das finanças da China, Liu Kun, disse à Reuters nesta sexta-feira que a China não se deixará influenciar pelas táticas fortes dos EUA no comércio.

"A China não deseja entrar em uma guerra comercial, mas responderemos resolutamente às medidas irracionais tomadas pelos Estados Unidos", disse ele.

As negociações comerciais de dois dias entre a China e os EUA terminaram na quinta-feira sem grandes avanços.

"Concluímos dois dias de discussões com colegas da China e trocamos opiniões sobre como conseguir justiça, equilíbrio e reciprocidade nas relações econômicas", disse Lindsay Walters, porta-voz da Casa Branca, em um comunicado divulgado na quinta-feira.

As negociações ocorreram mesmo com os dois países avançando com tarifas de 25% sobre os US$ 16 bilhões em bens de cada um nesta semana.

Nenhuma outra conversa entre os dois lados foi agendada, informou Bloomberg citando uma pessoa familiarizada com as discussões. A pessoa acrescentou que é provável que nenhuma negociação adicional ocorra até depois das eleições intermediárias de novembro nos EUA.

3. Rússia considera resposta às sanções dos EUA; feriado na Turquia

Além da tensão política com a China, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Segei Ryabkov, alertou na sexta-feira que a Rússia pode proibir mais políticos americanos de entrar no país como parte de sua resposta a uma nova rodada de sanções dos EUA.

Espera-se que os EUA imponham uma nova rodada de sanções à Rússia em 27 de agosto, o que restringiria o acesso da Rússia a bens sensíveis controlados pela segurança nacional dos EUA.

"Poderíamos responder simetricamente, de forma assimétrica (ou) poderíamos prolongar nossa própria lista de políticos 'sancionados'", disse Ryabkov à revista russa International Life em uma entrevista.

Enquanto isso, a crise turca permanecia em segundo plano, com a lira registrando pequenas perdas depois que o porta-voz do presidente turco Tayyip Erdogan acusou os EUA de travar uma "guerra econômica" na quinta-feira.

Os volumes negociados eram leves e provavelmente em grande parte offshore, já que os mercados turcos estão fechados durante toda a semana para o festival muçulmano de Eid al-Adha. Eles reabrirão na segunda-feira.

4. Bolsas globais majoritariamente em alta antes de Powell

As bolsas dos EUA apontavam para uma abertura ligeiramente em alta nesta sexta-feira, já que investidores aguardam o discurso de Powell e a divulgação dos pedidos de bens duráveis de julho. Com a temporada de vencimentos praticamente concluída, a atenção se concentrará em um relatório da Foot Locker (NYSE:FL) antes da abertura. Às 06h55, o blue chip futuros do Dow ganhava 49 pontos, ou 0,19%, os futuros do S&P 500 subiam 5 pontos, ou 0,18%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 17 pontos ou 0,22%.

Em outros lugares, as bolsas europeias também registravam pequenos ganhos, à medida que os mercados digeriam a última rodada de negociações entre os EUA e a China e os investidores aguardavam Jackson Hole.

Mais cedo, as bolsas asiáticas terminaram a sessão majoritariamente em alta com o Nikkei 225 do Japão subindo 0,8%, enquanto o Shanghai Composite da China teve ganhos de 0,2%

5. Núcleo dos pedidos de bens duráveis devem ter aumento

Antes de Powell se dirigir ao microfone, o Departamento de Comércio dos EUA divulgará os últimos números de pedidos de bens duráveis às 09h30.

Espera-se que os pedidos de bens que duram três ou mais anos tenham caído 0,5% em julho, ante alta de 0,8% no mês anterior, segundo levantamento de economistas.

O núcleo dos pedidos de bens duráveis, que excluem o transporte, deve ter tido aumento de 0,5% no mês passado.

Os economistas esperam que os pedidos de bens de capital não relacionados à defesa, excluindo as aeronaves, um indicador observado de perto relativo aos planos de gastos das empresas, tenham subido 0,4%.

Antes da divulgação e enquanto Powell era esperado, o dólar caía. O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, tinha queda de 0,24% e chegava a 95,32 às 07h15.

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