Investing.com - As cinco principais notícias desta segunda-feira, 25 de julho, sobre os mercados financeiros são:
1. Bolsas mundiais avançam antes de reuniões de bancos centrais
Os mercados de ações mundiais foram negociados na maior parte em alta nesta segunda-feira, uma vez que os investidores aguardavam as reuniões dos principais bancos centrais ainda nesta semana. O Banco Central dos EUA (Fed) fará a reunião nos dias 26 e 27 de julho, seguido pela reunião de política do Banco do Japão nos dias 28 e 29 de julho.
O Fed não deve agir no sentido de aumentar as taxas de juros na conclusão de sua reunião de política de dois dias na quarta-feira, mas os participantes do mercado analisarão a declaração de política para novas dicas sobre o aumento das taxas durante os próximos meses.
O BOJ, por outro lado, deve facilitar ainda mais a política em uma revisão da política que termina na sexta-feira, o que poderia incluir um maior corte em território negativo da taxa e mais compras de ativos.
Os futuros dos índices de ações dos EUA apontaram para uma abertura em leve alta, uma vez que os investidores aguardavam um novo lote de relatórios de lucros corporativos, bem como as reuniões do Banco Central dos EUA (Fed) e do Banco do Japão nesta semana.
Enquanto isso, as bolsas europeias subiram no início do pregão, com os investidores digerindo os lucros das empresas e prontos para as reuniões dos bancos centrais dos EUA e do Japão nesta semana.
No início do dia, as ações asiáticas operaram perto de altas de nove meses, uma vez que os investidores aguardam um grande anúncio de estímulo por parte do Banco do Japão nesta semana.
2. Verizon deve comprar o Yahoo por US$ 4,8 bilhões
A Verizon Communications Inc. (NYSE: VZ) concordou em pagar US$ 4,8 bilhões pela aquisição da Yahoo! Inc (NASDAQ:YHOO), de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto. A declaração será feira antes do início do pregão de Nova York, acrescentou a fonte.
O acordo acabará com os meses de incerteza com o futuro da Yahoo após a empresa ter anunciado planos para rever alternativas estratégicas em fevereiro.
A transação impulsionaria os negócios de internet AOL da Verizon, os quais a empresa adquiriu no ano passado por US$ 4,4 bilhões, dando acesso a ferramentas de tecnologia de publicidade da Yahoo, bem como outros recursos, tais como o de busca, e-mail, messenger e imobiliário.
3. Ações da Nintendo despencam com alerta de lucro do Pokémon GO
As ações da Nintendo Ltd (T:7974) despencaram nesta segunda-feira após a empresa ter alertado os investidores de que a onda de popularidade do aplicativo para dispositivos móveis Pokémon GO teria apenas um impacto "limitado" em seu ganhos. A ação recuou quase 18% em Tóquio, apagando aproximadamente US$ 6,4 bilhões em valor de mercado.
A empresa de jogos com sede em Kyoto, que deve informar os resultados do primeiro trimestre na quarta-feira, surpreendeu os mercados com uma declaração na sexta-feira que a receita acumulada na sua participação de 32% na filial Pokemon Company, que detém os direitos de licenciamento, seria limitada e que não pretende rever suas projeções de lucros por enquanto.
4. Empresas alemãs descartam incerteza com Brexit
O sentimento empresarial alemão caiu menos do que o previsto em julho, em um sinal de que a maior economia da Europa se mostrou resistente ao resultado da votação para o Brexit no Reino Unido.
O instituto econômico Ifo da Alemanha disse que seu índice de clima de negócios caiu para 108,3 neste mês, de uma leitura de 108,7 em junho. Os economistas previam uma queda para 107,5.
5. Petróleo paira perto de baixas de 3 meses em meio a preocupações com excesso de oferta
Os preços do petróleo variam perto do nível mais baixo em quase três meses nesta segunda-feira, uma vez que as preocupações com um excesso de abastecimento mundial se intensificaram após dados terem mostrado que a contagem de plataforma de petróleo nos EUA subiu pela quarta semana consecutiva na semana passada.
O petróleo dos EUA caiu 27 centavos, ou 0,61%, para US$ 43,92 por barril, ao passo que o petróleo Brent recuou 26 centavos, ou 0,56%, para US$ 45,83 por barril.