Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 7 de abril, sobre os mercados financeiros:
1. Relatório de empregos em destaque
No calendário desta sexta-feira, todos os olhos se voltarão para o relatório de emprego de Março do Departamento de Trabalho dos EUA, previsto para as 9h30 (horário de Brasília).
O consenso das previsões aponta que os dados mostrarão crescimento de 180.000 empregos, na sequência do aumento de 235.000 em fevereiro.
A taxa de desemprego deve permanecer estável em 4,7%, enquanto os ganhos médios por hora devem subir 0,2% após terem o mesmo ganho no mês passado.
Com o mercado de trabalho norte-americano considerado em situação de pleno emprego, ou muito próximo disso, por analistas e também pelos dirigentes do Federal Rerserve (Fed), a divulgação do relatório de emprego de março divulgado nesta sexta-feira pode gerar uma reação apática nos mercados, mesmo que os dados se mostrem mais fracos do que o esperado.
2. Putin crítica o ataque norte-americano na Síria
Donald Trump, presidente norte-americano, ordenou um ataque com mísseis contra uma base aérea na Síria na noite desta quinta-feira, após acusar o regime de Bashar al-Assad de usar armas químicas para matar dezenas de civis, o que Trump chamou de "uma afronta à humanidade".
Um porta-voz de Vladimir Putin afirmou que o presidente russo vê os ataques norte-americanos na Síria como uma agressão a um estado soberano em violação às normas do direito internacional que representaria um dano nas relações entre Washington e Moscou
3. Ataque de mísseis norte-americano na Síria agita os mercados
A ordem de atacar a Síria com mísseis, que foi o primeiro ataque militar da administração Trump, inicialmente abalou os mercados financeiros quando surgiram as notícias, com ações globais sofrendo quedas e investidores correndo para ativos considerados portos seguros, como o iene, o ouro e títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos.
Os nervos pareceram se acalmar desde o ataque com bolsas europeias e futuros dos EUA saindo das mínimas intradiárias.
Às 5h58 (horário de Brasília, a referência Euro Stoxx 50 perdia 0,54%, enquanto o DAX da Alemanha caía 0,57% e o FTSE 100 de Londres estava em baixa de 0,11%.
Enquanto isso, o mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em baixa. Os futuros do Dow perdiam 0,08%, os futuros do S&P 500 caíam 0,14%, enquanto os futuros do Nasdaq 100 tinham queda de 0,13%.
4. Trump e o presidente chinês Xi se preparam para começar os negócios
Após os líderes das duas maiores economias do mundo passarem por seu primeiro jantar formal no dia anterior, eles começaram a passar para discussões de negócios e política externa nesta sexta-feira.
Trump tem acusado a china de práticas comercias desleais e prometeu, durante sua campanha, rotular a China como manipuladora cambial em seu primeiro dia de administração, mas não fez isso até o momento.
De acordo com a Xinhua News, Xi Jinping, presidente chinês, tem demonstrado querer trabalhar junto com Trump para estabelecer novos laços e fazer avançar a cooperação em investimento, infraestrutura e energia.
5. Preços do petróleo sobem com especulação do efeito da ação militar nos estoques
Com a divulgação das notícias do ataque na Síria, os preços do petróleo subiram mais de 2% com preocupações de que a intervenção militar possa afetar os estoquem, mas reduziram os ganhos pois os investidores parecem não estar mais contando com essa possibilidade.
Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA subiam 1,22% para US$ 52,33 às 5h59 (horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha alta de 1,07%, com o barril negociado a US$ 55,48.
Enquanto isso, participantes do mercado voltavam suas atenções para a contagem de sondas da Baker Hughes para detalhes sobre a atividade de extração de petróleo nos EUA.
Na semana passada, a empresa fornecedora de serviços a campos petrolíferos relatou que o número de sondas de extração de petróleo ativas nos EUA aumentou em 10 para um total de 662, o décimo primeiro aumento semanal seguido.