Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 19 de setembro, sobre os mercados financeiros:
1. Disputa comercial permanecem em foco
Investidores continuaram observando os desdobramentos da disputa comercial EUA-China, depois que o governo Trump disse na segunda-feira que implementará novas tarifas de 10% sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses a partir de 24 de setembro, com as tarifas subindo para 25% em janeiro.
A China reagiu dizendo que vai cobrar impostos sobre o valor de US$ 60 bilhões sobre os produtos americanos, como planejado anteriormente, mas cortou o índice dessas tarifas.
Os negociadores absorveram bem as notícias, já que ambos os níveis tarifários estavam mais baixos do que se pensava inicialmente.
A China adotou o que parecia ser um tom conciliador quando o primeiro-ministro Li Keqiang disse na conferência do Fórum Econômico Mundial na quarta-feira que essas disputas devem ser resolvidas através de consultas, afirmando que era "essencial manter os princípios básicos do multilateralismo e do livre comércio".
2. Dados do setor imobiliário americano em pauta
O foco no calendário econômico desta quarta-feira estará na no índice do setor imobiliário antes do abertura do mercado.
Os números de construção de novas casas e licenças de construção serão anunciados às 9h30
Espera-se que o índice construção de casas novas tenha subido 5,8% para uma taxa anual de 1,235 milhão em agosto.
Mas os economistas prevêem que as licenças de construção, um indicador da atividade futura, caíram 0,1% para uma taxa de 1,31 milhão em agosto.
Na terça-feira, a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês) afirmou que seu índice de mercado habitacional para setembro permaneceu inalterado em relação ao mês anterior.
3. Bolsas globais parecem superar ansiedade do comércio
As bolsas globais acompanharam os recentes desenvolvimentos em passos largos com as ações na Ásia encerrando a sessão de quarta-feira com ganhos sólidos. As ações chinesas foram impulsionadas pelas expectativas de que Pequim implementaria estímulos para amenizar o impacto econômico da guerra comercial . com os Estados Unidos.
Enquanto isso, as ações européias compartilhavam o otimismo de que os dois lados retornariam à mesa de negociações, com os setores de mineração e automóveis sustentado os ganhos na quarta-feira.
O mercado futuro apontava para uma pausa na quarta-feira após o movimento ascendente da sessão anterior, já que as preocupações comerciais surgiram em segundo plano.. Às 6h49, o blue chip futuros do Dow subia 2 pontos, ou 0,01%, os futuros do S&P 500 recuavam 2 pontos, ou 0,06%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 avançava 3 pontos, ou 0,03%.
4. Morgan Stanley vê aumento de capital da Tesla enquanto Departamento de Justiça investiga Musk
Analistas do Morgan Stanley previram que a Tesla (NASDAQ:TSLA) precisará de um aumento de capital de US$ 2,5 bilhões este ano à medida que a empresa aumenta a produção e se prepara para o pagamento da dívida em vencimento.
O executivo-chefe Elon Musk disse repetidamente que a Tesla não precisa levantar capital, pois as finanças da fabricante de carros elétricos estão melhorando e esperam gerar fluxo de caixa positivo no segundo semestre deste ano.
A observação dos analistas vem junto com a notícia que empresa divulgou nesta terça-feira de que o O Departamento de Justiça estava investigando as declarações públicas do diretor-executivo Elon Musk em agosto de que ele estava considerando a fechar o capital da fabricante de carros elétricos.
5. Petróleo em alta enquanto API divulga estoques
O petróleo foi negociado ligeiramente abaixo na quarta-feira, já que os dados de estoques do Instituto Americano de Petróleo (API na sigla em inglês) mostraram um aumento de 1,25 milhões de barris em estoques brutos semanais.
Os contratos futuros de petróleo dos EUA caíram 0,14% para US$ 69,49 por 6h50, enquanto o petróleo Brent perdia 0,20% com o barril negociado a US$ 78,87.
Os traders estão aguardando os Dados oficiais dos estoques da Administração de Informação de Energia dos EUA, que serão divulgados às 11:30, em meio a expectativas de um consumo de 2,741 milhões de barris.