Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta segunda-feira, 8 de maio, sobre os mercados financeiros:
1. Macron vence com facilidade na França
Emmanuel Macron, candidato centrista pró-Europa e favorável ao mercado, venceu Marine Le pen, candidata de extrema-direita que é contrária à União Europeia e à imigração, no segundo turno da corrida presidencial da França neste domingo.
Com praticamente todos os votos contados, resultados mostram que Macron teve mais de 66% dos votos contra pouco menos de 34% de Le Pen, um resultado esperado pela maioria dos investidores.
A vitória de Macron indica que riscos políticos na França e por toda a Europa estão regredindo após uma onda populista que resultou no Brexit e levou Donald Trump à Casa Branca.
2. Euro cai após rali disparado com vitória de Macron perder força
O euro eliminou os ganhos ocorridos durante a noite nesta segunda-feira após subir para a máxima em vários meses frente outras principais moedas, já que o rali disparado com o alívio com a vitória do reformador centrista Emmanuel Macron na eleição presidencial francesa começou a enfraquecer.
O euro estava em cerca de 0,5% mais baixo, cotado a 1,0940 durante as negociações pela manhã em Nova York, após ter ultrapassado 1,1000 durante a noite pela primeira vez desde as eleições norte-americanas em novembro (EUR/USD).
O euro também estava mais baixo frente ao iene e recuava 0,6% para 123,20 após chegar ao pico de um ano de 124,52 (EUR/JPY).
O euro caía pois os ganhos já estavam precificados após a força de Macron aparecer no primeiro turno das eleições duas semanas atrás.
Investidores também voltam suas atenções para as dificuldades que Macron enfrentará para implementar seu programa econômico, que inclui reformas trabalhistas.
3. Bolsas do mundo em diferentes direções; Europa em baixa após eleição na França
Bolsas do mundo negociavam em diferentes direções nesta segunda-feira após a eleição presidencial na França, com investidores que se posicionaram amplamente favoráveis à vitória de Macron no segundo turno.
As ações na Ásia encerraram o dia majoritariamente em alta, com o Nikkei japonês encerrando em alta de 2,3%, ao passo que o Shanghai Composite recuou cerca de 0,8%.
Na Europa, as bolsas pelo continente caíam no pregão durante o meio da manhã, com o CAC 40 da França recuando de uma alta de nove anos para negociar em baixa de 0,8%.
Em Wall Street, o blue chip futuros do Dow recuava 43 pontos, ou 0,2%, os futuros do S&P 500 caíam 5 pontos, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 9 pontos.
4. Petróleo perde ganhos ocorridos durante a noite
Preços do petróleo estavam em baixa nesta segunda-feira, eliminando fortes ganhos ocorridos durante a noite em meio a receios de que a crescente recuperação na produção de shale oil nos EUA possa afetar os esforços de outros grandes produtores para reequilibrar o movimento de demanda e oferta global.
O petróleo dos EUA tinha o barril negociado a US$ 46,17, uma queda de US$ 0,05 ou cerca de 0,1%, enquanto o petróleo Brent caía US$ 0,06 para US$ 49,04.
O petróleo subiu mais de 1,5% durante o horário de negociações na Ásia com expectativas de que o corte da produção conduzido pela OPEP será estendido para o segundo semestre do ano.
5. Exportações e importações na China em abril crescem menos do que o esperado
Dados divulgados durante a noite mostraram que as exportações e importações na China cresceram em abril, mas ficaram abaixo das expectativas dos analistas, já que tanto a demanda interna quanto a externa perderam força e o preço das commodities caiu.
As exportações cresceram 8,0% na China em abril em comparação ao ano passado, abaixo das projeções de 10,4% de aumento, ao passo que as importações subiram 11,9%, frustrando as expectativas de aumento de 18%, conforme dados oficiais divulgados nesta segunda-feira.
Isso deixou o país com um superávit comercial de US$ 38,05 bilhões no mês, afirmou a Administração Geral de Serviços Aduaneiros.
Preocupações com o crescimento chinês atingiram com força os mercados de commodities na última semana e metais industriais, como cobre e minério de ferro, tiveram quedas acentuadas.