BRATISLAVA, Eslováquia (Reuters) - Os ministros das Finanças da zona do euro pressionaram a Grécia nesta sexta-feira para voltar ao trabalho e acelerar a reforma com a qual concordou em um pacote de resgate antes de receber uma nova parcela de dinheiro.
Sob um acordo assinado no ano passado com os países da zona do euro, com o Banco Central Europeu (BCE) e com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Grécia pode receber ajuda financeira de até 86 bilhões de euros até 2018, em troca de reformas.
O Eurogrupo, que compreende os ministros das Finanças da zona do euro, aprovou uma parcela de 10,3 bilhões de euros para a Grécia em maio, de todo o pacote. Iniciais 7,5 bilhões de euros desse montante haviam sido transferidos para Atenas, com o restante disponível para a Grécia até o final de outubro se ela cumprir algumas condições.
Os ministros, em uma reunião informal em Bratislava nesta sexta-feira, expressaram preocupações de que o país, que deveria atualizar o grupo, estava se atrasando em seus esforços.
A Grécia deve cumprir 15 reformas em setembro, incluindo planos de privatização e mudanças no setor de energia, para obter os 2,8 bilhões de euros finais disponíveis nesta parcela.
Com uma dívida de mais de 175 por cento do Produto Interno Bruto e depois de três planos de resgates financeiros internacionais, Atenas espera que seus credores oficiais vão especificar as medidas de alívio da dívida até o final deste ano.
(Por Tatiana Jancarikova, Shadia Nasralla e Jason Hovet)